Chevron é multada em R$ 50 milhões pelo Ibama
A petrolífera americana pode ter uma multa adicional de R$ 10 milhões se não cumprir os procedimentos emergenciais
Da Redação
Publicado em 21 de novembro de 2011 às 17h02.
São Paulo - O Ibama multou a petroleira norte-americana Chevron em 50 milhões de reais pelo vazamento de petróleo no campo de Frade, bacia de Campos, aplicando o valor máximo permitido pela legislação brasileira.
Uma outra multa no valor de 10 milhões de reais poderá ser aplicada se o órgão ambiental brasileiro constatar que a companhia não cumpriu adequadamente o plano de emergência previsto em contrato, afirmou nesta segunda-feira a jornalistas o presidente do Ibama, Curt Trennepohl.
A Chevron tem até quarta-feira para apresentar ao Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) os documentos necessários exigidos pelo órgão para provar se estava ou não preparada para o acidente.
O presidente do órgão, entretanto, afirmou que o procedimento da petroleira para minimizar os impactos do derramamento tem sido correto, com a dispersão do óleo no oceano por meio de jatos de água.
O procedimento da dispersão havia sido criticado por ambientalistas, que afirmam ser necessário o recolhimento de óleo da superfície e não sua permanência no oceano.
"Neste caso, a técnica recomendada é mesmo a dispersão de óleo", afirmou Trennepohl. Isso porque, explica ele, a maior parte do óleo que vazou do poço da Chevron e subiu pelas fissuras da rocha submarina não boiou sobre a superfície, mas ficou submersa.
Se o óleo tivesse boiado, o procedimento correto seria o recolhimento, segundo ele. A técnica dificilmente pode ser executada quando o óleo afunda, acrescentou o presidente do Ibama.
São Paulo - O Ibama multou a petroleira norte-americana Chevron em 50 milhões de reais pelo vazamento de petróleo no campo de Frade, bacia de Campos, aplicando o valor máximo permitido pela legislação brasileira.
Uma outra multa no valor de 10 milhões de reais poderá ser aplicada se o órgão ambiental brasileiro constatar que a companhia não cumpriu adequadamente o plano de emergência previsto em contrato, afirmou nesta segunda-feira a jornalistas o presidente do Ibama, Curt Trennepohl.
A Chevron tem até quarta-feira para apresentar ao Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) os documentos necessários exigidos pelo órgão para provar se estava ou não preparada para o acidente.
O presidente do órgão, entretanto, afirmou que o procedimento da petroleira para minimizar os impactos do derramamento tem sido correto, com a dispersão do óleo no oceano por meio de jatos de água.
O procedimento da dispersão havia sido criticado por ambientalistas, que afirmam ser necessário o recolhimento de óleo da superfície e não sua permanência no oceano.
"Neste caso, a técnica recomendada é mesmo a dispersão de óleo", afirmou Trennepohl. Isso porque, explica ele, a maior parte do óleo que vazou do poço da Chevron e subiu pelas fissuras da rocha submarina não boiou sobre a superfície, mas ficou submersa.
Se o óleo tivesse boiado, o procedimento correto seria o recolhimento, segundo ele. A técnica dificilmente pode ser executada quando o óleo afunda, acrescentou o presidente do Ibama.