Chefe do governo de Hong Kong pede desculpas por declarações
Leung Chun-ying pediu desculpa por declarações que diziam que as eleições em Hong Kong abririam espaço para um governo para pobres
Da Redação
Publicado em 28 de outubro de 2014 às 07h52.
Hong Kong - O chefe do governo de Hong Kong , Leung Chun-ying, pediu desculpas nesta terça-feira por causa das polêmicas declarações em que dizia que as eleições livres na ex-colônia britânica abririam espaço para um governo "para pobres", em meio aos protestos democráticos que completam hoje um mês.
Leung disse lamentar que suas afirmações tenham causado "mal-entendidos e preocupações entre o povo", segundo a imprensa local.
No último dia 21, em entrevista à mídia internacional, Leung tentou explicar as razões de Hong Kong não possuir um sistema eleitoral totalmente aberto. Ele argumentou que se isso ocorresse, a política local seria populista e estaria focalizada em atender os mais pobres.
"Seria um jogo de números. E então obviamente estaríamos falando com as pessoas de Hong Kong que ganham menos de US$ 1.800 por mês", afirmou aos jornais americanos "Financial Times", "Wall Street Journal" e "New York Times".
As declarações, aliadas ao uso da força pela polícia contra os protestos democráticos que bloqueiam os bairros de Admiralty e Mong Kok desde o final de setembro, tiveram impacto na popularidade do governo local, uma das menores da história.
Segundo pesquisa divulgada hoje pelo jornal "South China Morning Post", Leung é aprovado por menos de 50% dos entrevistados.
Os manifestantes que acampam há um mês nos arredores da sede do governo de Leung pedem sua renúncia e a instauração de eleições livres com candidatos independentes para o pleito de 2017.
Hong Kong - O chefe do governo de Hong Kong , Leung Chun-ying, pediu desculpas nesta terça-feira por causa das polêmicas declarações em que dizia que as eleições livres na ex-colônia britânica abririam espaço para um governo "para pobres", em meio aos protestos democráticos que completam hoje um mês.
Leung disse lamentar que suas afirmações tenham causado "mal-entendidos e preocupações entre o povo", segundo a imprensa local.
No último dia 21, em entrevista à mídia internacional, Leung tentou explicar as razões de Hong Kong não possuir um sistema eleitoral totalmente aberto. Ele argumentou que se isso ocorresse, a política local seria populista e estaria focalizada em atender os mais pobres.
"Seria um jogo de números. E então obviamente estaríamos falando com as pessoas de Hong Kong que ganham menos de US$ 1.800 por mês", afirmou aos jornais americanos "Financial Times", "Wall Street Journal" e "New York Times".
As declarações, aliadas ao uso da força pela polícia contra os protestos democráticos que bloqueiam os bairros de Admiralty e Mong Kok desde o final de setembro, tiveram impacto na popularidade do governo local, uma das menores da história.
Segundo pesquisa divulgada hoje pelo jornal "South China Morning Post", Leung é aprovado por menos de 50% dos entrevistados.
Os manifestantes que acampam há um mês nos arredores da sede do governo de Leung pedem sua renúncia e a instauração de eleições livres com candidatos independentes para o pleito de 2017.