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Chefe de Yakuza identificado por tatuagens é preso na Tailândia

Shigeharu Shirai, de 72 anos, foi preso na quarta-feira em Lopburi, uma pequena cidade no centro da Tailândia

Shigeharu Shirai: autoridades procuravam Shirai por, entre outros crimes, seu papel no assassinato de um rival em 2003 (Foto/Reuters)
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AFP

Publicado em 11 de janeiro de 2018 às 09h39.

Um yakuza japonês que fugiu para a Tailândia há 13 anos foi preso graças às fotos de suas tatuagens, que viralizaram na internet.

Shigeharu Shirai, de 72 anos, foi preso na quarta-feira em Lopburi, uma pequena cidade no centro da Tailândia, conhecida pelas centenas de macacos que passeiam por suas ruas.

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"O suspeito admitiu ser o chefe da Yakuza Kodokai", indicou nesta quinta-feira Wirachai Songmetta, porta-voz da polícia tailandesa. Esta facção faz parte de um dos grandes grupos da Yakuza, o Yamaguchi-gumi.

As autoridades procuravam Shirai por, entre outros crimes, seu papel no assassinato de um rival em 2003. "O suspeito não confessou o assassinato, mas reconheceu que a vítima o ameaçava", acrescentou o porta-voz da polícia.

Pouco depois do assassinato, Shigeharu Shirai desapareceu e refugiou-se na Tailândia, onde se casou.

O segredo de seu paradeiro parecia bem guardado até que um jornal local publicou uma foto desse homem magro jogando damas na rua, com o corpo cheio de tatuagens e uma das mãos sem o dedo mínimo, o popular mindinho.

A imagem foi compartilhada mais de 10.000 vezes na internet e chamou a atenção da polícia japonesa, que pediu às autoridades tailandesas que o investigassem.

Shigeharu Shirai, que não tinha passaporte ou visto, foi preso, oficialmente por ter entrado ilegalmente no país e será extraditado para o Japão.

De acordo com a polícia tailandesa, o gângster era discreto desde a sua chegada ao país, há 13 anos, e recebia dinheiro de um japonês que o visitava duas ou três vezes por ano.

Como os mafiosos italianos ou a tríade chinesa, os yakuzas japoneses vivem principalmente de jogos de azar, drogas e prostituição, mas também participam de operações imobiliárias ou de extorsão de empresas.

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