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Chefe da União Europeia visita Cuba pela primeira vez

Essa será a primeira vez que um representante do alto escalão de Relações Exteriores do grupo europeu visitará Cuba em uma missão oficial

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 14 de março de 2015 às 17h16.

Bruxelas - A chefe da diplomacia da União Europeia , Federica Mogherini afirmou que viajará para Cuba ainda este mês, em mais um passo significativo na rápida transformação nas relações entre o país e o Ocidente.

Essa será a primeira vez que um representante do alto escalão de Relações Exteriores do grupo europeu visitará Cuba em uma missão oficial.

A viagem está marcada para os dias 23 e 24 de março e ocorre em meio a diálogos entre a União Europeia e o presidente Raúl Castro sobre a expansão de relações em áreas como o comércio, a democracia e investimentos.

Mogherini afirmou que irá se encontrar com o ministro de Relações Exteriores de Cuba, Bruno Rodriguez, e outras autoridades para discutir as possibilidades para aumentar a colaboração entre o grupo e o país.

A representante da diplomacia da UE também pretende se reunir com o cardeal Jaime Ortega, o arcebispo de Havana, além de outros líderes civis.

"A União Europeia está ansiosa para ver como pode avançar nas relações", afirmou Mogherini. A representante também cita que as mudanças nas relações de Cuba com outros países, supostamente os Estados Unidos, devem "criar novas dinâmicas na região e em Cuba e prover novas oportunidades para todos".

As relações diplomáticas entre a UE e Cuba nunca foram tão complicadas quanto as dos Estados Unidos com os Castro, mas o grupo chegou a rompê-las em 2003, após o regime prender 75 dissidentes. A retomada só ocorreu em 2008, após Raúl Castro assumir a Presidência e sugerir que estava aberto a mudanças.

Desde então, a UE se comprometeu em investir US$ 67 milhões em diversos projetos de desenvolvimento em Cuba, incluindo esforços de reconstrução após um furacão. A UE é agora o segundo maior parceiro comercial do país.

Ainda assim, o progresso seguia a passos lentos. Com o relaxamento das tensões entre os Estados Unidos e Cuba, abriu-se um caminho para que a Europa se conecte mais profundamente à ilha.

As negociações agora têm por foco a criação de um acordo para formalizar as relações entre ambos os lados e realizar encontros regulares entre seus ministros. Diversos países europeus, incluindo a Espanha, já possuem embaixadas em Havana.

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Bruxelas - A chefe da diplomacia da União Europeia , Federica Mogherini afirmou que viajará para Cuba ainda este mês, em mais um passo significativo na rápida transformação nas relações entre o país e o Ocidente.

Essa será a primeira vez que um representante do alto escalão de Relações Exteriores do grupo europeu visitará Cuba em uma missão oficial.

A viagem está marcada para os dias 23 e 24 de março e ocorre em meio a diálogos entre a União Europeia e o presidente Raúl Castro sobre a expansão de relações em áreas como o comércio, a democracia e investimentos.

Mogherini afirmou que irá se encontrar com o ministro de Relações Exteriores de Cuba, Bruno Rodriguez, e outras autoridades para discutir as possibilidades para aumentar a colaboração entre o grupo e o país.

A representante da diplomacia da UE também pretende se reunir com o cardeal Jaime Ortega, o arcebispo de Havana, além de outros líderes civis.

"A União Europeia está ansiosa para ver como pode avançar nas relações", afirmou Mogherini. A representante também cita que as mudanças nas relações de Cuba com outros países, supostamente os Estados Unidos, devem "criar novas dinâmicas na região e em Cuba e prover novas oportunidades para todos".

As relações diplomáticas entre a UE e Cuba nunca foram tão complicadas quanto as dos Estados Unidos com os Castro, mas o grupo chegou a rompê-las em 2003, após o regime prender 75 dissidentes. A retomada só ocorreu em 2008, após Raúl Castro assumir a Presidência e sugerir que estava aberto a mudanças.

Desde então, a UE se comprometeu em investir US$ 67 milhões em diversos projetos de desenvolvimento em Cuba, incluindo esforços de reconstrução após um furacão. A UE é agora o segundo maior parceiro comercial do país.

Ainda assim, o progresso seguia a passos lentos. Com o relaxamento das tensões entre os Estados Unidos e Cuba, abriu-se um caminho para que a Europa se conecte mais profundamente à ilha.

As negociações agora têm por foco a criação de um acordo para formalizar as relações entre ambos os lados e realizar encontros regulares entre seus ministros. Diversos países europeus, incluindo a Espanha, já possuem embaixadas em Havana.

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