Mundo

Chefe da ONU condena golpe na República Centro-Africana

Ban Ki-Moon condenou " a captura inconstitucional de poder" e exigiu a restauração constitucional do poder no país

Secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, faz discurso a participantes de conferência sobre paz e segurança no Congo, na sede da União Africana na capital etíope Addis Ababa
 (Tiksa Negeri/Reuters)

Secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, faz discurso a participantes de conferência sobre paz e segurança no Congo, na sede da União Africana na capital etíope Addis Ababa (Tiksa Negeri/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 25 de março de 2013 às 09h12.

Nações Unidas - O secretário-geral da ONU, Ban Ki-Moon, condenou no domingo "a captura inconstitucional de poder" na República Centro-Africana (RCA), e exigiu a restauração constitucional do poder no país.

"O secretário-geral está profundamente preocupado com relatos de sérias violações dos direitos humanos. Ele destaca que aqueles responsáveis por cometer tais violações serão responsabilizados", informou a assessoria de imprensa da ONU em comunicado.

Rebeldes da República Centro-Africana capturaram a capital Bangui em uma violenta batalha no domingo, forçando o presidente François Bozizé a fugir e provocando confusão sobre quem governa o país rico em minerais no coração da África.

"O secretário-geral pede calma e respeito às leis na RCA", afirmou. "Ele está preocupado com a terrível situação humanitária no país e com informações de contínuos saques ocorrendo na capital, Bangui, incluindo a propriedades da ONU."

O comunicado acrescentou que as Nações Unidas estavam tomando precauções para proteger sua equipe. A organização também lembrou as autoridades de suas "obrigações para garantir a segurança de todos os funcionários da ONU e de suas dependências."

A coalizão de rebeldes Seleka iniciou as hostilidades na quinta-feira na ex-colônia francesa e rapidamente atacou em direção ao sul para Bangui, com o objetivo de depor Bozizé, a quem acusam de ter quebrado um acordo de paz para integrar seus combatentes ao Exército.

Acompanhe tudo sobre:ÁfricaONUViolência política

Mais de Mundo

Assassinato de advogada expõe suposta rede de prostituição no Congresso do Peru

Inflação volta a subir em novembro nos EUA, a 2,4% em 12 meses

Líder da Câmara dos Representantes anuncia ‘plano C’ contra paralisação do governo dos EUA

Embaixadas de Portugal e Argentina em Kiev são atingidas após ataque russo