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Chefe da espionagem russa sugere relação de EUA, Reino Unido e Ucrânia em atentado em Moscou

Alexander Bortnikov afirmou que ações ucranianas, apoiadas pelo Ocidente, são evidência de que Kiev teria interesse em sabotagem e atividade terrorista

Atentado na Rússia: autoridades em Moscou reiteraram a crença sobre o envolvimento da Ucrânia no ataque terrorista nos últimos dias (Sergei Vedyashkin/AFP)
Agência o Globo

Agência de notícias

Publicado em 26 de março de 2024 às 12h02.

Última atualização em 26 de março de 2024 às 13h44.

O chefe do Serviço Federal de Segurança da Rússia (FSB), Alexander Bortnikov, afirmou, sem apresentar provas, que os Estados Unidos , o Reino Unido e a Ucrânia estão por trás do atentado terrorista contra a casa de show Crocus City Hall, nos arredores de Moscou, que deixou pelo menos 139 mortos. A afirmação foi feita em resposta a repórteres, na saída de uma reunião no gabinete do procurador-geral, nesta terça-feira.

"Acreditamos que isto é verdade [ o envolvimento de EUA, Reino Unido e Ucrânia no atentado ]. Em todo caso, estamos falando agora da informação factual que temos. Esta é uma informação geral, mas eles têm um longo historial deste tipo", afirmou Bortnikov, em declaração registrada pela agência Tass.

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Ataque terrorista na Rússia

Autoridades em Moscou reiteraram a crença sobre o envolvimento da Ucrânia no ataque terrorista nos últimos dias. Mesmo depois do Estado Islâmico reivindicar a autoria do atentado, afirmando que seria parte da guerra contra os 'inimigos do Islã', a cúpula do governo russo não abandonou a narrativa sobre a participação ucraniana.

O chefe da espionagem russa também afirmou que a Ucrânia, com apoio do Ocidente, já teria mostrado capacidade de operar em território russo, afirmando que os últimos meses de ofensivas por meio de drones e grupos paramilitares seriam uma evidência de que o último atentado poderia ter relação com o país.

"O que se espera que façam para demonstrar a sua capacidade? Espera-se que realizem sabotagem e atos terroristas na retaguarda. Isto é o que pretendem tanto os chefes dos serviços especiais da Ucrânia como os serviços especiais britânicos. Os serviços especiais dos EUA têm repetidamente mencionou isso também", disse Bortnikov.

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