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Chefe da AIEA ganha novo mandato; Irã "espera que ele mude"

O diplomata japonês foi aprovado por consenso como chefe da agência de energia atômica

O diretor-geral da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), Yukiya Amano, não possuia candidatos rivais para o posto (Fred Dufour/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 6 de março de 2013 às 16h52.

Viena - Yukiya Amano, que fez com que a agência nuclear da ONU adotasse uma postura mais dura com o Irã, garantiu um segundo mandato de quatro anos como chefe da Agência Internacional de Energia Atômica , nesta quarta-feira.

O veterano diplomata japonês foi aprovado por consenso pelo órgão dirigente da AIEA, formado por 35 nações, num momento em que o Irã é submetido a pressão crescente de países ocidentais que suspeitam que a República Islâmica esteja desenvolvendo tecnologia de armas nucleares.

Diplomatas ocidentais estão contentes com Amano, que obteve o cargo por estreita margem em 2009, quando sucedeu o egípcio Mohamed ElBaradei, criticado pela linha mais suave com o Irã. Não havia candidatos rivais desta vez.

O Irã, que nega estar buscando armas nucleares e acusa o Ocidente de usar seu progresso científico como uma desculpa para intimidá-lo com sanções, está menos satisfeito com Amano.

Teerã rejeitou o pedido da AIEA de visitar uma instalação militar onde a agência suspeita que testes explosivos relevantes para o desenvolvimento de armas nucleares ocorreram, possivelmente uma década atrás.

"Houve alguns altos e baixos", disse Ali Asghar Soltanieh, enviado do Irã à AIEA, ao ser questionado sobre o desempenho de Amano. "Nós realmente esperamos que ele mude o curso de ação".

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Diplomatas ocidentais estão contentes com Amano, que obteve o cargo por estreita margem em 2009, quando sucedeu o egípcio Mohamed ElBaradei, criticado pela linha mais suave com o Irã. Não havia candidatos rivais desta vez.

O Irã, que nega estar buscando armas nucleares e acusa o Ocidente de usar seu progresso científico como uma desculpa para intimidá-lo com sanções, está menos satisfeito com Amano.

Teerã rejeitou o pedido da AIEA de visitar uma instalação militar onde a agência suspeita que testes explosivos relevantes para o desenvolvimento de armas nucleares ocorreram, possivelmente uma década atrás.

"Houve alguns altos e baixos", disse Ali Asghar Soltanieh, enviado do Irã à AIEA, ao ser questionado sobre o desempenho de Amano. "Nós realmente esperamos que ele mude o curso de ação".

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