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Chávez pede que ONU condene "vil crime" contra família de Kadafi

Chávez disse que "condena energicamente o assassinato perpetrado pela coalizão imperialista liderada pela Otan"

Com a vitória de Dilma, Chávez foi um dos primeiros a enviar mensagem à presidente e postar recados na rede social Twitter. Ele admira a presidente (Getty Images)

Com a vitória de Dilma, Chávez foi um dos primeiros a enviar mensagem à presidente e postar recados na rede social Twitter. Ele admira a presidente (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 2 de maio de 2011 às 18h51.

Caracas - O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, condenou nesta segunda-feira o "assassinato" do filho mais novo e três netos do líder líbio, Muammar Kadafi, e exigiu que a Organização das Nações Unidas manifeste sua condenação do que denominou "vil crime" e "ato de guerra".

A Chancelaria venezuelana assinalou em comunicado divulgado nesta segunda-feira que Chávez "condena energicamente o assassinato perpetrado pela coalizão imperialista liderada pela Otan", em "um dos cruéis e covardes bombardeios que dia após dia massacram civis dessa irmã nação africana".

"O Governo bolivariano pede à ONU que condene este ato de guerra, ao tempo que faz um chamado aos povos e Governos do mundo para que exijam o fim imediato dos bombardeios", assinala o texto.

O presidente venezuelano manifesta suas condolências "aos irmãos líbios" pela morte do filho mais novo de Kadafi, Seif el Arab, de 29 anos.

O documento destaca que esta ação aconteceu após o bombardeio "ilegal" das instalações da televisão nacional líbia poucas horas depois que Kadafi formulasse uma proposta de solução negociada da crise.

Com este ato se demonstra "claramente", segundo Chávez, "quem busca a guerra e quem busca a paz" e "a intenção manifesta da coalizão imperial de assassinar a Muammar Kadafi".

O presidente venezuelano defendeu por promover uma solução "pacífica e negociada" do conflito líbio que preserve a soberania e integridade do estado norte-africano, e reiterou, mais uma vez, sua solidariedade com "a heroica resistência".

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