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Chávez negocia compra de aviões militares da Rússia

Brasília - O governo do presidente da Venezuela, Hugo Chávez, negocia com a Rússia a compra de aviões militares. O chefe da delegação russa na visita à Inglaterra, Sergei Kornev, disse que as conversas estão adiantadas e que a expectativa dele é fechar um acordo em breve. No passado, os venezuelanos compraram dos russos aviões […]

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h42.

Brasília - O governo do presidente da Venezuela, Hugo Chávez, negocia com a Rússia a compra de aviões militares. O chefe da delegação russa na visita à Inglaterra, Sergei Kornev, disse que as conversas estão adiantadas e que a expectativa dele é fechar um acordo em breve.

No passado, os venezuelanos compraram dos russos aviões Su-30MK2, helicópteros Mi-17V e helicópteros Mi-35 de transporte Mi-26T. As informações são da Agência Venezuelana de Notícias (AVN).

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"Hoje mantemos conversações na Venezuela e espero celebrar contratos para a venda de aviões de transporte militar", afirmou Kornev., na 47ª Exposição Internacional Aerospacacil de Farnborough de 2010. A exposição ocorre a cada dois anos com a participação de 59 empresas russas, 27 delas atuando no setor militar.

As negociações entre Venezuela e Rússia ocorrem no momento em que venezuelanos e colombianos estão em conflito. No último dia 22, Chávez anunciou o rompimento das relações diplomáticas com o país vizinho.

O venezuelano rompeu as relações com a Colômbia depois da divulgação de informações, em uma sessão extraordinária da Organização dos Estados Americanos (OEA), sobre a suposta existência de 87 acampamentos e 1,5 mil guerrilheiros colombianos em território venezuelano. A iniciativa provocou a indignação do governo da Venezuela.

O assunto será tema de uma reunião amanhã (28) da União das Nações Sul-Americanas (Unasul), em Quito, no Equador. A ideia dos negociadores sul-americanos é fazer a mediação do conflito tendo como fórum a Unasul. Isso deixa fora da negociação os Estados Unidos, que também integram a Organização dos Estados Americanos (OEA) e são o principal aliado da Colômbia no continente. Essa estratégia reforça, segundo especialistas, a unidade regional da América do Sul.

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