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Chamado de "palhaço", presidente português recorre à Justiça

"Já temos um palhaço. Ele se chama (Anibal) Cavaco Silva", estampo em sua manchete o veículo Jornal de Negócios

Aníbal Cavaco Silva: o presidente português, cujo papel é essencialmente protocolar, é alvo frequente de piadas de seus compatriotas. (AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 24 de maio de 2013 às 14h34.

Lisboa - A Justiça portuguesa abriu uma investigação nesta sexta-feira para determinar se o fato de tratar o presidente de "palhaço", como fez um escritor e jornalista português, vale uma queixa por injúria por parte do chefe de Estado.

"Já temos um palhaço. Ele se chama (Anibal) Cavaco Silva". A frase, manchete do Jornal de Negócios, foi pronunciada pelo jornalista e escritor Miguel Sousa Tavares.

O escritor respondeu assim, em uma entrevista ao jornal, a uma questão sobre o eventual surgimento em Portugal de uma personalidade como o comediante, e agora político italiano, Beppe Grillo.

As palavras não agradaram o presidente, que pediu ao procurador da República que determinasse se o insulto poderia ser comparado a "uma ofensa à honra" do chefe de Estado. Uma investigação foi aberta.

"A ofensa à honra" do presidente pode ser punida com pena de três anos de prisão, ou multa, segundo artigo do código penal que Cavaco Silva citou para formular a queixa.

Sousa Tavares rapidamente admitiu, em declarações à agência Lusa, ter "exagerado" nas palavras.

"Não tenho nenhuma consideração política por Cavaco Silva, mas tenho pelo chefe de Estado seja quem for", declarou.

O presidente português, cujo papel é essencialmente protocolar, é alvo frequente de piadas de seus compatriotas.

Recentemente, ele foi foi ridicularizado por dizer que uma "intervenção de Nossa Senhora de Fátima" permitiu a Portugal, que recebe ajuda financeira, obter um novo prazo de seus credores.

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"Já temos um palhaço. Ele se chama (Anibal) Cavaco Silva". A frase, manchete do Jornal de Negócios, foi pronunciada pelo jornalista e escritor Miguel Sousa Tavares.

O escritor respondeu assim, em uma entrevista ao jornal, a uma questão sobre o eventual surgimento em Portugal de uma personalidade como o comediante, e agora político italiano, Beppe Grillo.

As palavras não agradaram o presidente, que pediu ao procurador da República que determinasse se o insulto poderia ser comparado a "uma ofensa à honra" do chefe de Estado. Uma investigação foi aberta.

"A ofensa à honra" do presidente pode ser punida com pena de três anos de prisão, ou multa, segundo artigo do código penal que Cavaco Silva citou para formular a queixa.

Sousa Tavares rapidamente admitiu, em declarações à agência Lusa, ter "exagerado" nas palavras.

"Não tenho nenhuma consideração política por Cavaco Silva, mas tenho pelo chefe de Estado seja quem for", declarou.

O presidente português, cujo papel é essencialmente protocolar, é alvo frequente de piadas de seus compatriotas.

Recentemente, ele foi foi ridicularizado por dizer que uma "intervenção de Nossa Senhora de Fátima" permitiu a Portugal, que recebe ajuda financeira, obter um novo prazo de seus credores.

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