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Estado Islâmico ganhou 6.300 novos milicianos em julho

Dos novos combatentes, cercas de cinco mil eram sírios e 1.300 estrangeiros: árabes, europeus e asiáticos. 800 são procedentes de outras facções jihadistas


	Combatentes do Estado Islâmico: 1.300 dos novos combatentes são estrangeiros, diz ONG
 (Yaser Al-Khodor/Reuters)

Combatentes do Estado Islâmico: 1.300 dos novos combatentes são estrangeiros, diz ONG (Yaser Al-Khodor/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 17 de setembro de 2014 às 11h51.

Beirute - Cerca de 6.300 pessoas se uniram ao Estado Islâmico (EI) na Síria em julho, um mês após a proclamação por parte da organização jihadista de um califado em parte do território sírio e iraquiano, informou nesta quarta-feira o Observatório Sírio de Direitos Humanos.

Dos novos combatentes, cercas de cinco mil eram sírios e 1.300 estrangeiros: árabes, europeus e asiáticos.

Entre os sírios, pelo menos 800 são procedentes de outras facções islamitas.

Dos estrangeiros, aproximadamente 1.100 foram novos combatentes que entraram na Síria em sua maior parte através da Turquia, enquanto o restante já estavam em solo sírio lutando junto a outras facções islamitas, como a Frente al Nusra, filial da Al Qaeda na Síria.

Desta maneira, julho é o mês em que o EI fez mais recrutamentos no território sírio desde que começou a operar neste país, em abril de 2013.

O Observatório não ofereceu dados sobre agosto, mas acrescentou que há uma semana 162 pessoas se filiaram ao EI na Síria, entre eles quinze estrangeiros (quatro deles australianos).

Estas novas contratações se produziram desde que o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, anunciou no dia 11 de setembro que intensificaria sua ofensiva contra o EI no Iraque e a ampliaria para a Síria.

Em 29 de junho, os jihadistas do EI proclamaram a instauração de um califado que abrangia desde a província síria de Aleppo até a província iraquiana de Diyala.

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