Caso Assange: OEA inicia reunião para tratar ameaças
Reunião extraordinária foi solicitada pelo Equador após as ''ameaças vertidas explicitamente pelo governo britânico''
Da Redação
Publicado em 16 de agosto de 2012 às 19h27.
Washington - O Conselho Permanente da Organização dos Estados Americanos (OEA) iniciou nesta quinta-feira uma reunião extraordinária para tratar as ''ameaças'' do Reino Unido ao Equador por causa do asilo concedido pelo país latino-americano ao fundador do Wikileaks , Julian Assange.
A representante do Equador na OEA, María Isabel Salvador, explicou que a reunião extraordinária foi solicitada por seu país após as ''ameaças vertidas explicitamente pelo governo britânico''.
Essas ameaças são ''inadmissíveis'' e constituem ''um ato hostil'', ressaltou María Isabel, que denunciou que a atitude britânica ''viola normas do direito internacional''.
A representante equatoriana pediu que o Conselho Permanente convoque ''de forma urgente'' uma reunião de ministros de Exteriores dos Estados-membros da OEA.
O pedido do Equador foi apoiado pelos governos de Argentina, Bolívia, Uruguai e Paraguai.
O governo do Equador concedeu asilo a Assange nesta quinta por considerar que até agora o fundador de Wikileaks não recebeu garantias do Reino Unido e da Suécia de que não será extraditado aos Estados Unidos, onde considera que sua vida correria perigo.
O chanceler do Equador, Ricardo Patiño, que fez o anúncio, se mostrou confiante que Londres outorgará o salvo-conduto a Assange para que abandone a embaixada.
No entanto, o ministro de Relações Exteriores britânico, William Hague, assinalou hoje que não há razões legais para outorgar um salvo-conduto ao fundador de Wikileaks.
''Não há nenhuma base legal que nos obrigue a isso'', apontou Hague, ressaltando que a imunidade diplomática não deve ser utilizada para ''dar refúgio'' a supostos criminosos e que o processo na Suécia teria ''garantias'' legais.
Washington - O Conselho Permanente da Organização dos Estados Americanos (OEA) iniciou nesta quinta-feira uma reunião extraordinária para tratar as ''ameaças'' do Reino Unido ao Equador por causa do asilo concedido pelo país latino-americano ao fundador do Wikileaks , Julian Assange.
A representante do Equador na OEA, María Isabel Salvador, explicou que a reunião extraordinária foi solicitada por seu país após as ''ameaças vertidas explicitamente pelo governo britânico''.
Essas ameaças são ''inadmissíveis'' e constituem ''um ato hostil'', ressaltou María Isabel, que denunciou que a atitude britânica ''viola normas do direito internacional''.
A representante equatoriana pediu que o Conselho Permanente convoque ''de forma urgente'' uma reunião de ministros de Exteriores dos Estados-membros da OEA.
O pedido do Equador foi apoiado pelos governos de Argentina, Bolívia, Uruguai e Paraguai.
O governo do Equador concedeu asilo a Assange nesta quinta por considerar que até agora o fundador de Wikileaks não recebeu garantias do Reino Unido e da Suécia de que não será extraditado aos Estados Unidos, onde considera que sua vida correria perigo.
O chanceler do Equador, Ricardo Patiño, que fez o anúncio, se mostrou confiante que Londres outorgará o salvo-conduto a Assange para que abandone a embaixada.
No entanto, o ministro de Relações Exteriores britânico, William Hague, assinalou hoje que não há razões legais para outorgar um salvo-conduto ao fundador de Wikileaks.
''Não há nenhuma base legal que nos obrigue a isso'', apontou Hague, ressaltando que a imunidade diplomática não deve ser utilizada para ''dar refúgio'' a supostos criminosos e que o processo na Suécia teria ''garantias'' legais.