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Casal acusado de raptar criança é linchado e queimado vivo no México

Este é o segundo caso nesta semana em que moradores de alguma cidade mexicana fazem justiça com as próprias mãos e atacam supostos criminosos

México: grupo de moradores linchou e ateou fogo em um casal ao qual acusaram de ter raptado uma criança no município de Tula (Mario Tama/Reuters)
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EFE

Publicado em 31 de agosto de 2018 às 13h23.

Cidade do México - Um grupo de moradores linchou e ateou fogo em um casal ao qual acusaram de ter raptado uma criança no município de Tula, no estado mexicano de Hidalgo, confirmou nesta sexta-feira à Agência Efe a Procuradoria Estadual, sendo o segundo linchamento deste tipo em uma semana no México.

A Procuradoria-Geral de Justiça de Hidalgo informou que o fato aconteceu na quinta-feira na comunidade de Santa Ana Ahuehuepa, embora não esteja "provado" que as vítimas do linchamento tenham cometido o crime pelo qual foram atacadas.

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Os moradores acusaram o casal de tentar sequestrar um menor de idade e, imediatamente, os espancaram e atearam fogo. O homem morreu no local e a mulher foi levada a um hospital, mas não resistiu aos ferimentos.

Este é o segundo caso nesta semana em que moradores de alguma cidade mexicana fazem justiça com as próprias mãos e atacam supostos criminosos.

Na quarta-feira, cerca de 150 moradores de uma comunidade do estado de Puebla também lincharam e queimaram vivas duas pessoas às quais tinham identificado como supostos sequestradores de menores.

Neste incidente, a Procuradoria de Puebla descartou que "os dois homens tivessem participado de algum crime" e afirmou que "supostamente trabalhavam como agricultores".

A Procuradoria de Hidalgo, junto com outras procuradorias estaduais, alertaram que durante esta semana estão sendo divulgadas mensagens através de redes sociais que alertam para uma falsa denúncia de quadrilhas de sequestradores e traficantes de órgãos.

"Através das redes sociais circulam informações falsas sobre crimes contra menores de idade na nossa entidade. Não se assuste, informe-se!", advertiu a Procuradoria de Hidalgo no Twitter.

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