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Casa Branca reforça segurança por 11/9, cita Benghazi

Casa Branca citou o ataque que matou quatro funcionários do país no ano passado na Líbia, ao reforçar segurança em instalações norte-americanas no exterior


	Obama: "a equipe de segurança nacional do presidente está tomando medidas para prevenir ataques relacionados ao 11/9 e garantir proteção de pessoas e instalações norte-americanas fora do país"
 (Jason Reed/Reuters)

Obama: "a equipe de segurança nacional do presidente está tomando medidas para prevenir ataques relacionados ao 11/9 e garantir proteção de pessoas e instalações norte-americanas fora do país" (Jason Reed/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 11 de setembro de 2013 às 08h37.

Washington - A Casa Branca informou na terça-feira que determinou o reforço da segurança em instalações norte-americanas no exterior no aniversário do 11 de Setembro, e citou o ataque que matou quatro funcionários do país no ano passado em Benghazi, na Líbia.

"A equipe de segurança nacional do presidente está tomando medidas para prevenir ataques relacionados ao 11/9 e para garantir a proteção de pessoas e instalações norte-americanas fora do país", disse a Casa Branca em comunicado.

A assessora de contraterrorismo do presidente Barack Obama, Lisa Monaco, ficou encarregada de revisar medidas de segurança para o aniversário, disse a Casa Branca, referindo-se aos ataques aos Estados Unidos em 2001.

Quatro norte-americanos, incluindo o embaixador dos EUA na Líbia na época, foram mortos em um ataque contra uma representação dos Estados Unidos em Benghazi, há um ano. O governo afirmou inicialmente que o ataque ocorrera devido à escalada de protestos contra o ocidente.

Depois, no entanto, revelou-se que extremistas islâmicos haviam lançado o ataque no aniversário do 11 de Setembro. O governo viu-se obrigado a se defender, durante meses, das críticas de que autoridades deliberadamente teriam aliviado a natureza do ataque para proteger a campanha à reeleição de Obama.

A Casa Branca informou que seus primeiros relatórios sobre o caso basearam-se em informações incompletas.

"Os eventos do ano passado, a perda de quatro norte-americanos corajosos --Chris Stevens, Sean Smith, Glen Doherty e Tyrone Woods-- trouxeram ao país a realidade dos desafios que enfrentamos no mundo", disse a Casa Branca.

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