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Casa Branca reconhece intromissão russa na eleição dos EUA

Ao ser questionada sobre se o governo tomaria uma atitude para punir os russos, a porta-voz se esquivou

Trump: "Trump já reconheceu várias vezes que os russos se intrometeram na eleição; isso é muito claro" (Jonathan Ernst/Reuters)

Trump: "Trump já reconheceu várias vezes que os russos se intrometeram na eleição; isso é muito claro" (Jonathan Ernst/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 20 de fevereiro de 2018 às 20h22.

São Paulo - A porta-voz da Casa Branca, Sarah Huckabee Sanders, admitiu hoje que os russos se intrometeram nas eleições americanas, mas rejeitou a ideia de que as atividades tenham modificado o resultado da votação - em que Donald Trump saiu vitorioso.

"Trump já reconheceu várias vezes que os russos se intrometeram na eleição; isso é muito claro", disse Sarah, que negou, no entanto, que a campanha do republicano tenha feito conluio com o governo russo.

Ao ser questionada sobre se o governo tomaria uma atitude para punir os russos, Sarah se esquivou e afirmou que Trump sempre foi duro desde o começo do seu governo com os russos, aplicando sanções econômicas, e que a Casa Branca vai discutir a questão e continuar endurecendo sua postura.

Sarah ainda lembrou que a intromissão aconteceu durante o governo do antecessor de Trump, Barack Obama, e que na época ele não fez nada para impedi-los. Ela também afirmou que o governo está agora discutindo formas de melhorar o sistema eleitoral.

Essa foi a primeira coletiva de imprensa realizada na Casa Branca desde o ataque a uma escola que deixou 17 alunos mortos a tiros na Flórida. Sarah foi questionada sobre se o governo cogita afastar autoridades da Agência Federal de Investigação (FBI, na sigla em inglês) após a notícia de que a agência recebeu informações sobre o comportamento suspeito do autor do ataque.

A porta-voz disse que o trabalho do FBI sobre o caso está sendo avaliado, mas não indicou que alguém será afastado. Ela também disse que não tem a anúncios a fazer sobre o controle de armas no país.

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