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Casa Branca exige que Saleh abandone o poder no Iêmen

No poder há 33 anos, o presidente do Iêmen voltou ao seu país após passar três meses na Arábia Saudita

Jay Carney, porta-voz da Casa Branca, condenou o uso da violência no Iêmen e lançou um chamado a Saleh para que abandone o poder e permita que o país árabe "vire a página" (Jewel Samad/AFP)
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Da Redação

Publicado em 23 de setembro de 2011 às 12h49.

Washington - A Casa Branca exigiu nesta sexta-feira do presidente iemenita, Ali Abdullah Saleh, que cumpra o acordo firmado com o Conselho de Cooperação do Golfo (CCG) e abandone o poder.

Em declarações à imprensa, o porta-voz da Casa Branca, Jay Carney, condenou o uso da violência no Iêmen e lançou um chamado a Saleh para que abandone o poder e permita que o país árabe "vire a página".

"Considerando a atual instabilidade no Iêmen, insistimos ao presidente Saleh que inicie uma completa transferência do poder e organize eleições presidenciais antes do final do ano, dentro do âmbito da iniciativa do CCG", declarou Carney.

As palavras do porta-voz acontecem depois do retorno de Saleh ao Iêmen, após três meses de ausência enquanto se recuperava na Arábia Saudita de ferimentos sofridos em um atentado a seu palácio, no dia 3 de junho.

O presidente chegou a Sana entre combates de tropas governistas e partidários do líder tribal Sadeq Abdullah al Ahmar, que nos últimos dias deixaram cerca de 20 mortos. Desde janeiro, o Iêmen vive uma revolta popular para pedir a saída de Saleh.

Em suas declarações, o porta-voz da Casa Branca afirmou que os Estados Unidos condenam o uso da violência e pedem a todas as partes que evitem a escalada das hostilidades.

"Uma solução política é a melhor maneira de evitar o derramamento de sangue. Rejeitamos qualquer medida que possa danificar os esforços produtivos que se desenvolvem para conseguir uma resolução política pacífica à crise atual", acrescentou Carney.

De acordo com o comunicado, os Estados Unidos mantém seu apoio "às aspirações do povo iemenita para uma transição pacífica e ordenada que responda a seus desejos de paz, prosperidade e segurança".

Em nota divulgada pela agência de notícias "Saba", Saleh insistiu às forças políticas e militares que cessem o derramamento de sangue, em referência aos conflitos registrados durante os cinco últimos dias.

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Washington - A Casa Branca exigiu nesta sexta-feira do presidente iemenita, Ali Abdullah Saleh, que cumpra o acordo firmado com o Conselho de Cooperação do Golfo (CCG) e abandone o poder.

Em declarações à imprensa, o porta-voz da Casa Branca, Jay Carney, condenou o uso da violência no Iêmen e lançou um chamado a Saleh para que abandone o poder e permita que o país árabe "vire a página".

"Considerando a atual instabilidade no Iêmen, insistimos ao presidente Saleh que inicie uma completa transferência do poder e organize eleições presidenciais antes do final do ano, dentro do âmbito da iniciativa do CCG", declarou Carney.

As palavras do porta-voz acontecem depois do retorno de Saleh ao Iêmen, após três meses de ausência enquanto se recuperava na Arábia Saudita de ferimentos sofridos em um atentado a seu palácio, no dia 3 de junho.

O presidente chegou a Sana entre combates de tropas governistas e partidários do líder tribal Sadeq Abdullah al Ahmar, que nos últimos dias deixaram cerca de 20 mortos. Desde janeiro, o Iêmen vive uma revolta popular para pedir a saída de Saleh.

Em suas declarações, o porta-voz da Casa Branca afirmou que os Estados Unidos condenam o uso da violência e pedem a todas as partes que evitem a escalada das hostilidades.

"Uma solução política é a melhor maneira de evitar o derramamento de sangue. Rejeitamos qualquer medida que possa danificar os esforços produtivos que se desenvolvem para conseguir uma resolução política pacífica à crise atual", acrescentou Carney.

De acordo com o comunicado, os Estados Unidos mantém seu apoio "às aspirações do povo iemenita para uma transição pacífica e ordenada que responda a seus desejos de paz, prosperidade e segurança".

Em nota divulgada pela agência de notícias "Saba", Saleh insistiu às forças políticas e militares que cessem o derramamento de sangue, em referência aos conflitos registrados durante os cinco últimos dias.

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