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Carvalho: Mídia regulada é bom para a imprensa

Ministra Ideli Salvatti (Relações Institucionais) também defendeu a regulamentação

Carvalho afirmou que não se pode confundir democratização da comunicação com autoritarismo (ABr)

Carvalho afirmou que não se pode confundir democratização da comunicação com autoritarismo (ABr)

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Da Redação

Publicado em 3 de setembro de 2011 às 13h42.

Brasília - O ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, afirmou hoje que regulamentar a atuação da mídia é bom para a liberdade de imprensa. Carvalho afirmou que não se pode confundir democratização da comunicação com autoritarismo. Ele participa do Congresso do PT, em Brasília, onde o assunto é um dos temas em debate.

"Eu estranho que toda a discussão de democratização seja tomada como autoritarismo. Todo país tem regulamentação. É bom para o Brasil, é bom para os veículos, é bom para a liberdade de imprensa", disse o ministro.

Ele afirmou que a atuação dos governos Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff nesta seara não permite o carimbo de autoritário à proposta de regulamentação. "O governo Lula e esse início de governo Dilma não nos autoriza a permitir qualquer tentativa de nos tratar como autoritários". O ministro destacou que ambos os governos têm recebido críticas da imprensa.

A ministra Ideli Salvatti (Relações Institucionais) também falou rapidamente sobre o tema. Ela também defendeu a regulamentação. "Porque todos os setores têm marco regulatório e a comunicação no Brasil não, quando a maior parte dos países tem? Qual é o limite? Quais os direitos na área de comunicação? É isso o que tem que ficar estabelecido e decidido pelo poder que define isso, que é o Congresso Nacional". Ideli afirmou ainda que a liberdade de imprensa tem de ser mantida "a qualquer preço" e que não há contradição entre esta premissa e a regulamentação.

Faxina

O ministro Gilberto Carvalho comentou ainda a "faxina" no governo Dilma Rousseff. Seguindo o discurso da presidente, o ministro minimizou a demissão de ministros e o afastamento de envolvidos em casos de corrupção. Ele ressaltou que a "faxina" não é o principal objetivo do governo.

"Faxina é como na tua casa quando você está cultivando um pé de alface, você tem que tirar a erva daninha, mas o seu objetivo é cultivar o pé de alface, o que você não pode é deixar a erva daninha crescer, só isso. O que importa é o nosso projeto", disse Carvalho.

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