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Carro-bomba deixa pelo menos seis mortos em Damasco

Foi estabelecido um cordão de segurança em torno do lugar da explosão e nas ruas adjacentes, e a bomba provocou grandes danos materiais no bairro

Outro atentado co carro bomba em um distrito de Damasco, no dia 21 de outubro (REUTERS/Sana)

Outro atentado co carro bomba em um distrito de Damasco, no dia 21 de outubro (REUTERS/Sana)

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Da Redação

Publicado em 24 de outubro de 2012 às 18h34.

Damasco - Pelo menos seis pessoas morreram nesta quarta-feira e outras 20 ficaram feridas pela explosão de um carro-bomba no bairro de Al Tadamon, no sul de Damasco, informaram à Agência Efe fontes oficiais sírias.

"A bomba, colocada em um carro da marca Saba, explodiu perto da padaria principal no caminho para Al Tadamon, matando seis pessoas e ferindo a outras 20", disse uma fonte que pediu anonimato.

A fonte explicou que foi estabelecido um cordão de segurança em torno do lugar da explosão e nas ruas adjacentes, e acrescentou que a bomba provocou grandes danos materiais no bairro.

Testemunhas disseram à Efe que há manchas de sangue no chão e que a maioria das janelas ficou estilhaçada com o impacto da explosão.

Por outro lado, o Observatório Sírio de Direitos Humanos detalhou em comunicado que o carro-bomba tinha como alvo um ônibus de passageiros, e elevou o número de mortos para oito pessoas.

Ainda não se sabe quem foi responsável pelo atentado, apesar de, em ocasiões anteriores, alguns grupos islâmicos terem declarado a autoria de ataques com bombas contra alvos da segurança síria na capital.


Em Al Tadamon também aconteceram duros combates entre as forças do regime sírio e os rebeldes em um posto de controle próximo da mesquita de Al Aziz, afirmaram os opositores dos Comitês de Coordenação Local.

Também na periferia da capital, pelo menos 20 pessoas morreram esfaqueadas hoje na cidade de Duma, um novo massacre em que se acusam mutuamente o regime de Bashar al Assad e os rebeldes opositores.

A violência prossegue na Síria faltando dois dias para o início da festividade muçulmana do "Eid al Adha" (Festa do Sacrifício), e o enviado especial da ONU, Lakhdar Brahimi, propôs uma trégua entre o regime e os rebeldes durante a celebração religiosa

Brahimi garantiu hoje no Cairo que o governo sírio aceitou o cessar-fogo temporário, enquanto o grupo rebelde islâmico Al Nusra anunciou que não aceita o pedido. 

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