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Cardozo: PF deve ter autonomia ao investigar Transportes

MInistro defendeu que caso seja enviado à Justiça caso sejam encontradas irregularidades

Sede da PF em Brasília: ministro defende autonomia na investigação (Ana Araújo/VEJA)

Sede da PF em Brasília: ministro defende autonomia na investigação (Ana Araújo/VEJA)

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Da Redação

Publicado em 20 de julho de 2011 às 14h20.

Brasília - Qualquer irregularidade encontrada no Ministério dos Transportes e órgãos vinculados durante inquérito realizado pela Polícia Federal certamente será encaminhada ao Ministério Público para que abra uma ação penal. A afirmação foi feita hoje pelo ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, que ressaltou que esse trâmite será realizado independentemente da origem do fato.

"Se a Polícia Federal provar irregularidade, seja de quem for, seguramente apontará para uma ação penal", declarou Cardozo durante evento na Base Aérea de Brasília, onde houve cerimônia de condecoração do "Mérito Santos Dumont", em comemoração do 138º aniversário do marechal-do-ar Alberto Santos Dumont. O ministro disse ainda que a PF deve proceder da forma "mais republicana possível e com autonomia".

Segundo Cardozo, há vários procedimentos de investigação já em andamento sobre o Ministério dos Transportes. "Há investigação em curso, há muito tempo. Não é de agora". Ele lembrou que setores oposicionistas da Câmara também pediram investigação para apurar os casos mais recentes. "Nós mandamos (informações) para a Polícia Federal para que, analisado o pedido, verifique se há fatos novos e se será necessária a abertura de inquérito", acrescentou.

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