Mundo

Canadense que calou o mundo na Eco-92 volta ao Rio

Severn Cullis-Suzuki falou em uma das principais arenas do espaço para uma plateia de cerca de mil pessoas

Suzuki também disse estar animada por ver muitos jovens engajados no debate sobre a sustentabilidade (Wikimedia Commons)

Suzuki também disse estar animada por ver muitos jovens engajados no debate sobre a sustentabilidade (Wikimedia Commons)

DR

Da Redação

Publicado em 18 de junho de 2012 às 14h46.

Rio de Janeiro - A canadense Severn Cullis-Suzuki, que ficou conhecida internacionalmente por seu discurso durante a Eco-92 quando tinha apenas 12 anos, esteve na manhã desta segunda-feira no Aterro do Flamengo para participar do lançamento da Carta Brasileira da Terra, na Cúpula dos Povos. Ela falou em uma das principais arenas do espaço para uma plateia de cerca de mil pessoas e se disse animada por ver muitos jovens engajados no debate sobre a sustentabilidade.

Em seu discurso, a canadense, que hoje tem 32 anos e dois filhos, declarou aos participantes do encontro que é preciso dizer ao mundo o que se espera da sustentabilidade. "Usem suas vozes. O mundo precisa ouvir essa simples mensagem: o desenvolvimento sustentável significa justiça intergeracional, é baseado nas crianças e nos jovens do futuro."

Suzuki também disse se sentir fortalecida ao retornar 20 anos depois do discurso que emocionou o mundo e até hoje é tido como referência entre os participantes dos debates no Rio. "A Rio+20 nos trouxe juntos novamente e nos deu nova energia para tomarmos ações e salvarmos o futuro do nosso planeta."

Muito aplaudida em cada frase, a canadense encerrou seu discurso com um agradecimento ao público e uma mensagem em português para os participantes do evento: "A luta continua".

Acompanhe tudo sobre:Meio ambientePreservação ambientalRio+20Sustentabilidade

Mais de Mundo

Javier Milei converte empresa estatal de notícias em agência de publicidade do governo

Eleições na Venezuela: campanha de Maduro diz estar certa da vitória em eleições

Mulino assume o poder no Panamá desafiado pela economia e crise migratória

Suprema Corte dos EUA pede revisão de leis de redes sociais por tribunais inferiores

Mais na Exame