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Canadá vai enviar aviões de combate para bombardear EI

País mandará até seis caças-bombardeiros CF-18 Hornet, um avião-tanque para o reabastecimento em voo e dois aviões Aurora de vigilância


	Stephen Harper: "sabemos que nossa maior responsabilidade é proteger os canadenses e defender nossos cidadãos daqueles que querem infligir algum prejuízo"
 (Ben Nelms/Reuters)

Stephen Harper: "sabemos que nossa maior responsabilidade é proteger os canadenses e defender nossos cidadãos daqueles que querem infligir algum prejuízo" (Ben Nelms/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 3 de outubro de 2014 às 15h39.

Toronto - O primeiro-ministro canadense, Stephen Harper, anunciou nesta sexta-feira o envio de aviões de combate ao Iraque durante um prazo máximo de seis meses para combater o grupo jihadista Estado Islâmico (EI).

Harper disse ao Parlamento que o Canadá mandará até seis caças-bombardeiros CF-18 Hornet, um avião-tanque para o reabastecimento em voo, dois aviões Aurora de vigilância e o pessoal necessário para sua operação.

Além disso, o Governo canadense estenderá a missão de até 69 membros das forças especiais que estão operando no norte do Iraque em apoio às forças locais que lutam contra o EI.

Em uma moção apresentada à Câmara Baixa do Parlamento, o Executivo canadense assinalou que Ottawa não enviará forças terrestres para lutar contra o EI, e que a missão será limitada a um máximo de seis meses.

A moção que autorizará o envio dos aviões de combate será votada na segunda-feira.

Os dois principais partidos da oposição, o social-democrata Novo Partido Democrático (NPD) e o Partido Liberal (PL), assinalaram que rejeitarão o desdobramento militar.

Os aviões de combate canadense só operarão no Iraque porque as autoridades do país autorizaram o desdobramento de militares estrangeiros em sua luta contra o EI.

Harper assinalou que o Canadá não combaterá o EI na Síria porque Damasco não autorizou os bombardeios.

Em todo caso, o governante Partido Conservador de Harper conta com a maioria absoluta no Parlamento, por isso que o envio ao Iraque será aprovado.

Harper justificou a missão de combate com o argumento de que, "se não for confrontada, esta ameaça terrorista crescerá rapidamente".

"Como Governo, sabemos que nossa maior responsabilidade é proteger os canadenses e defender nossos cidadãos daqueles que querem infligir algum prejuízo", acrescentou o primeiro-ministro.

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