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Campanha nas Filipinas deixa 44 mortos por violência

A Polícia recebeu as denúncias de 66 incidentes violentos, que incluem 58 tiroteios, duas agressões com granadas e uma emboscada


	Crianças seguram bandeiras das Filipinas: além do problema da violência, as eleições nas Filipinas se caracterizam pela fraude e pela compra de votos
 (REUTERS/Cheryl Ravelo)

Crianças seguram bandeiras das Filipinas: além do problema da violência, as eleições nas Filipinas se caracterizam pela fraude e pela compra de votos (REUTERS/Cheryl Ravelo)

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Da Redação

Publicado em 10 de maio de 2013 às 09h37.

Bangcoc - Pelo menos 44 pessoas morreram de forma violenta durante a campanha eleitoral das eleições parlamentares que acontecem na próxima segunda-feira nas Filipinas, informa hoje a imprensa local.

A Polícia recebeu as denúncias de 66 incidentes violentos, que incluem 58 tiroteios, duas agressões com granadas e uma emboscada.

Um total de 3.049 pessoas foi detido por violar a proibição de portar armas durante a campanha eleitoral que começou no dia 12 de fevereiro e termina neste sábado.

A imprensa local assinala também que morreram sete pessoas a menos em relação à campanha eleitoral das presidenciais de 2010.

Além do problema da violência, as eleições nas Filipinas se caracterizam pela fraude e pela compra de votos, que este ano varia dos 1.200 pesos que oferecem em partes da ilha de Luzon (norte) até os 2.000 pesos pagos na província de Zamboanga Sibugay, em Mindanao (sul).

Mais de 52 milhões de filipinos têm direito a votar neste pleito para escolher 12 senadores, a metade da capacidade, o Congresso dos Deputados e mais de 18 mil cargos em administrações provinciais e locais.

Os parlamentares filipinos têm um mandato de três anos, exceto os senadores, que é de seis, como o chefe do Estado, que é eleito por voto direto e é quem decide a formação do Governo. 

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