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Campanha eleitoral israelense volta a ganhar destaque

Os preparativos das legislativas antecipadas de 22 de janeiro devem ficar mais intensos no domingo, com as eleições primárias no Likud do primeiro-ministro Netanyahu

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 23 de novembro de 2012 às 12h52.

Jerusalém - A campanha eleitoral foi retomada nesta sexta-feira em Israel , após uma semana de violentos confrontos com o Hamas em Gaza, com uma pesquisa que mostra uma queda do partido de Benjamin Netanyahu, mas ainda com uma folgada maioria para a direita governista.

Os preparativos das legislativas antecipadas de 22 de janeiro devem ficar mais intensos no domingo, com as eleições primárias no Likud do primeiro-ministro Netanyahu, nas quais serão designados os candidatos a deputados do partido de direita.

A dúvida é saber o resultado dos membros do Likud apoiados pelo lobby dos colonos, muito ativo, que recentemente publicou uma lista de seus candidatos favoritos em função da oposição à criação de um Estado palestino.

O Partido Trabalhista de Shelly Yacimovich, atualmente na oposição, também organizará na próxima semana eleições internas para designar seus candidatos.

Tzipi Livni, ex-ministra das Relações Exteriores e uma das fundadoras do partido centrista Kadima, anunciará a criação de um novo partido, também de centro, como nome "Partido da Responsabilidade Nacional".

Mas a grande incógnita das eleições é o impacto que será provocado pela campanha aérea "Pilar de Defesa", que durante oito dias bombardeou alvos na Faixa de Gaza e terminou na quarta-feira com um cessar-fogo, sem que o governo de Netanyahu cumprisse a ameaça de ofensiva terrestre.

Uma pesquisa publicada pelo jornal Maariv mostra que 49% dos israelenses eram favoráveis ao prosseguimento da operação militar contra o Hamas, que governa Gaza.

Entre os decepcionados com o cessar-fogo estão muitas pessoas conhecidas como "likudnikim", os simpatizantes e filiados ao grande partido da direita israelense.


Benjamin Netanyahu tenta mobilizar seus eleitores e diz que entende a frustração, mas destaca o balanço dos bombardeios em Gaza, que segundo ele foi de sucesso, pois atingiu "todos os objetivos".

Mas segundo outra pesquisa, a mensagem do premier não é tão convincente.

A lista conjunta do Likud e do Israel Beitenu, coalizão formada pelo partido de Netanyahu e o do ministro das Relações Exteriores Avigdor Lieberman, conquistaria 37 cadeiras, abaixo das 43 atribuídas por uma pesquisa realizada no fim de outubro. No atual Parlamento, os dois partidos somam 42 deputados de um total de 120.

Na oposição, o Partido Trabalhista conseguiria 22 deputados e o ultraortodoxo Shass 14. O partido Atzmaut, do ministro da Defesa Ehud Barak, teria quatro cadeiras.

A pesquisa mostra ainda que o Kadima, atualmente o principal partido na Knesset com 28 deputados e principal força da oposição, afundaria e teria apenas dois deputados.

A situação pode mudar com o novo partido de Tzipi Livni, que tiraria votos do Kadima e dos trabalhistas.

Em qualquer cenário, a atual coalizão de governo - Likud, Israel Beitenu (ultranacionalista), religiosos ultraortodoxos e extrema-direita - conservaria a posição dominante com 70 dos 120 deputados no Parlamento unicameral.

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Jerusalém - A campanha eleitoral foi retomada nesta sexta-feira em Israel , após uma semana de violentos confrontos com o Hamas em Gaza, com uma pesquisa que mostra uma queda do partido de Benjamin Netanyahu, mas ainda com uma folgada maioria para a direita governista.

Os preparativos das legislativas antecipadas de 22 de janeiro devem ficar mais intensos no domingo, com as eleições primárias no Likud do primeiro-ministro Netanyahu, nas quais serão designados os candidatos a deputados do partido de direita.

A dúvida é saber o resultado dos membros do Likud apoiados pelo lobby dos colonos, muito ativo, que recentemente publicou uma lista de seus candidatos favoritos em função da oposição à criação de um Estado palestino.

O Partido Trabalhista de Shelly Yacimovich, atualmente na oposição, também organizará na próxima semana eleições internas para designar seus candidatos.

Tzipi Livni, ex-ministra das Relações Exteriores e uma das fundadoras do partido centrista Kadima, anunciará a criação de um novo partido, também de centro, como nome "Partido da Responsabilidade Nacional".

Mas a grande incógnita das eleições é o impacto que será provocado pela campanha aérea "Pilar de Defesa", que durante oito dias bombardeou alvos na Faixa de Gaza e terminou na quarta-feira com um cessar-fogo, sem que o governo de Netanyahu cumprisse a ameaça de ofensiva terrestre.

Uma pesquisa publicada pelo jornal Maariv mostra que 49% dos israelenses eram favoráveis ao prosseguimento da operação militar contra o Hamas, que governa Gaza.

Entre os decepcionados com o cessar-fogo estão muitas pessoas conhecidas como "likudnikim", os simpatizantes e filiados ao grande partido da direita israelense.


Benjamin Netanyahu tenta mobilizar seus eleitores e diz que entende a frustração, mas destaca o balanço dos bombardeios em Gaza, que segundo ele foi de sucesso, pois atingiu "todos os objetivos".

Mas segundo outra pesquisa, a mensagem do premier não é tão convincente.

A lista conjunta do Likud e do Israel Beitenu, coalizão formada pelo partido de Netanyahu e o do ministro das Relações Exteriores Avigdor Lieberman, conquistaria 37 cadeiras, abaixo das 43 atribuídas por uma pesquisa realizada no fim de outubro. No atual Parlamento, os dois partidos somam 42 deputados de um total de 120.

Na oposição, o Partido Trabalhista conseguiria 22 deputados e o ultraortodoxo Shass 14. O partido Atzmaut, do ministro da Defesa Ehud Barak, teria quatro cadeiras.

A pesquisa mostra ainda que o Kadima, atualmente o principal partido na Knesset com 28 deputados e principal força da oposição, afundaria e teria apenas dois deputados.

A situação pode mudar com o novo partido de Tzipi Livni, que tiraria votos do Kadima e dos trabalhistas.

Em qualquer cenário, a atual coalizão de governo - Likud, Israel Beitenu (ultranacionalista), religiosos ultraortodoxos e extrema-direita - conservaria a posição dominante com 70 dos 120 deputados no Parlamento unicameral.

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