Cameron pede à Argentina que respeite decisão de malvinenses
Após o anúncio do resultado da consulta realizada no arquipélago, Cameron ressaltou que os habitantes "não poderiam ter sido mais claros" sobre a vontade de ser britânicos
Da Redação
Publicado em 12 de março de 2013 às 06h38.
Londres - O primeiro-ministro do Reino Unido , David Cameron, pediu nesta terça-feira ao Governo da Argentina que "respeite" os desejos dos malvinenses, que decidiram, por arrasadora maioria, permanecer sob soberania britânica.
Após o anúncio do resultado da consulta realizada no arquipélago, Cameron ressaltou que os habitantes das Malvinas "não poderiam ter sido mais claros" sobre a vontade de ser britânicos e instou "todo o mundo, inclusive a Argentina", a respeitar esse ponto de vista.
No total, 99,8% dos residentes com direito a voto - quase 1.700 de uma população de 2.900 - votaram a favor do "sim" em uma consulta na qual eram perguntados se queriam seguir como um território de ultramar dependente do Reino Unido.
O referendo, realizado entre o domingo e a segunda-feira e que teve uma participação de 92%, foi organizado pelo Governo autônomo com o apoio de Londres, mas a Argentina não o reconhece por considerá-lo ilegal.
"Os malvinenses não poderiam ter sido mais claros. Querem seguir sendo britânicos, e esse ponto de vista deveria ser respeitado por todo o mundo, incluída a Argentina", sentenciou Cameron.
O primeiro-ministro disse que "as Malvinas podem estar a muitos quilômetros, mas são britânicas da cabeça aos pés, e assim querem seguir".
O ministro das Relações Exteriores britânico, William Hague, também celebrou o resultado do referendo e pediu "a todos os países" que o aceitem.
O ministro ressaltou o direito dos habitantes das ilhas a "determinar o seu próprio futuro e decidir que caminho querem tomar".
O Governo das Malvinas convocou a consulta em resposta à reivindicação territorial da Argentina, que pressiona o Reino Unido.
Londres - O primeiro-ministro do Reino Unido , David Cameron, pediu nesta terça-feira ao Governo da Argentina que "respeite" os desejos dos malvinenses, que decidiram, por arrasadora maioria, permanecer sob soberania britânica.
Após o anúncio do resultado da consulta realizada no arquipélago, Cameron ressaltou que os habitantes das Malvinas "não poderiam ter sido mais claros" sobre a vontade de ser britânicos e instou "todo o mundo, inclusive a Argentina", a respeitar esse ponto de vista.
No total, 99,8% dos residentes com direito a voto - quase 1.700 de uma população de 2.900 - votaram a favor do "sim" em uma consulta na qual eram perguntados se queriam seguir como um território de ultramar dependente do Reino Unido.
O referendo, realizado entre o domingo e a segunda-feira e que teve uma participação de 92%, foi organizado pelo Governo autônomo com o apoio de Londres, mas a Argentina não o reconhece por considerá-lo ilegal.
"Os malvinenses não poderiam ter sido mais claros. Querem seguir sendo britânicos, e esse ponto de vista deveria ser respeitado por todo o mundo, incluída a Argentina", sentenciou Cameron.
O primeiro-ministro disse que "as Malvinas podem estar a muitos quilômetros, mas são britânicas da cabeça aos pés, e assim querem seguir".
O ministro das Relações Exteriores britânico, William Hague, também celebrou o resultado do referendo e pediu "a todos os países" que o aceitem.
O ministro ressaltou o direito dos habitantes das ilhas a "determinar o seu próprio futuro e decidir que caminho querem tomar".
O Governo das Malvinas convocou a consulta em resposta à reivindicação territorial da Argentina, que pressiona o Reino Unido.