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Camareira mentiu para entrar nos EUA, diz irmão

Em entrevista, Mamadou Dian desvincula a moça que acusou o ex-diretor do FMI de uma suposta conspiração

Strauss-Kahn: irmão de camareira teme que promotor do caso seja subornado (Don Emmert/AFP)
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Da Redação

Publicado em 7 de julho de 2011 às 14h36.

Paris - Nafissatou Diallo, a mulher que acusou o ex-diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI) Dominique Strauss-Kahn de tentativa de violação, mentiu para "conseguir os documentos" de residência nos Estados Unidos, segundo disse seu irmão Mamadou Dian Diallo.

A camareira do hotel Sofitel de Nova York, onde supostamente ocorreram os fatos, mentiu ao entrar no país "para conseguir os documentos, como todos os imigrantes", disse seu irmão em entrevista publicada nesta quinta-feira pelo jornal francês "Le Monde" e na qual o homem desvincula Nafissatou Diallo de uma suposta conspiração contra Strauss-Khan.

Na entrevista, realizada no seu país natal Guiné, Mamadou Dian Diallo, de 49 anos, diz acreditar na versão de sua irmã e nega que ela mantenha supostos vínculos com o tráfico de drogas.

"Se o promotor abandonar as acusações, é porque ele foi pago para isso", assegura o irmão da mulher guineana que em maio denunciou perante a Polícia americana uma suposta agressão sexual por parte do então diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI).

Strauss-Kahn é "um rico que tem todos os meios para sujar a nossa família, que é digna e nobre. Pode fazer com que minha irmã perca seu trabalho, e inclusive a vida", diz o irmão da acusante.

"Não sei se a Justiça americana chegará até aí", duvida o entrevistado, que lembra que a primeira vez que sua irmã lhe chamou depois dos episódios, chorava e jurava que tinha acontecido a violação.

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A camareira do hotel Sofitel de Nova York, onde supostamente ocorreram os fatos, mentiu ao entrar no país "para conseguir os documentos, como todos os imigrantes", disse seu irmão em entrevista publicada nesta quinta-feira pelo jornal francês "Le Monde" e na qual o homem desvincula Nafissatou Diallo de uma suposta conspiração contra Strauss-Khan.

Na entrevista, realizada no seu país natal Guiné, Mamadou Dian Diallo, de 49 anos, diz acreditar na versão de sua irmã e nega que ela mantenha supostos vínculos com o tráfico de drogas.

"Se o promotor abandonar as acusações, é porque ele foi pago para isso", assegura o irmão da mulher guineana que em maio denunciou perante a Polícia americana uma suposta agressão sexual por parte do então diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI).

Strauss-Kahn é "um rico que tem todos os meios para sujar a nossa família, que é digna e nobre. Pode fazer com que minha irmã perca seu trabalho, e inclusive a vida", diz o irmão da acusante.

"Não sei se a Justiça americana chegará até aí", duvida o entrevistado, que lembra que a primeira vez que sua irmã lhe chamou depois dos episódios, chorava e jurava que tinha acontecido a violação.

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