Câmara dos EUA aprova sanções à Venezuela
A Casa aprovou por unanimidade um projeto de lei que visa sancionar autoridades venezuelanas acusadas de crimes contra os direitos humanos
Da Redação
Publicado em 11 de dezembro de 2014 às 05h52.
Washington - A Câmara dos Deputados dos Estados Unidos aprovou por unanimidade um projeto de lei que visa sancionar autoridades do governo da Venezuela acusadas de crimes contra os direitos humanos e realizar atos de violência contra manifestantes contrários ao governo de Nicolas Maduro no início deste ano.
A lei, aprovada na quarta-feira, requer que o governo dos EUA cancele os vistos das autoridades venezuelanas e congele quaisquer ativos e bens que os funcionários acusados possam ter em território norte-americano.
O projeto foi aprovado pelo Senado dos EUA na terça-feira e deve ser assinado pelo presidente Barack Obama.
A deputada do Partido Republicano Ileana Ros-Lehtinen, que moveu o projeto do Senado para a Câmara, pediu ao presidente Obama que cumpra com vigor as sanções determinadas pela lei bipartidária.
Na Venezuela, Maduro condenou a medida após a aprovação no Senado dos EUA. "Nós não aceitamos sanções imperialistas e insolentes", disse em comunicado transmitido em rede nacional. O presidente furiosamente acusou os EUA de "interferir" nas questões venezuelanas.
Alguns analistas afirmam que a lei vai permitir que Maduro use uma retórica nacionalista para recrutar apoio contra os EUA e desvias a atenção das críticas a economia do país.
Uma vez que entrar em vigor, a lei deve reforçar as sanções existentes. Em julho, o Departamento de Estado colocou dezenas de venezuelanos não identificados acusados por crimes contra os direitos humanos numa "lista negra" para obtenção de visto.
O gestão de Obama inicialmente se opôs às sanções sugeridas pelo Congresso, argumentando que elas poderiam sabotar os esforços dos países latino-americanos para mediar um acordo entre o governo da Venezuela e seus oponentes.
Mas tais esperanças foram frustradas pelo aumento da linha dura do governo Obama em relação aos seus adversários, dizem analistas. Fonte: Associated Press.
Washington - A Câmara dos Deputados dos Estados Unidos aprovou por unanimidade um projeto de lei que visa sancionar autoridades do governo da Venezuela acusadas de crimes contra os direitos humanos e realizar atos de violência contra manifestantes contrários ao governo de Nicolas Maduro no início deste ano.
A lei, aprovada na quarta-feira, requer que o governo dos EUA cancele os vistos das autoridades venezuelanas e congele quaisquer ativos e bens que os funcionários acusados possam ter em território norte-americano.
O projeto foi aprovado pelo Senado dos EUA na terça-feira e deve ser assinado pelo presidente Barack Obama.
A deputada do Partido Republicano Ileana Ros-Lehtinen, que moveu o projeto do Senado para a Câmara, pediu ao presidente Obama que cumpra com vigor as sanções determinadas pela lei bipartidária.
Na Venezuela, Maduro condenou a medida após a aprovação no Senado dos EUA. "Nós não aceitamos sanções imperialistas e insolentes", disse em comunicado transmitido em rede nacional. O presidente furiosamente acusou os EUA de "interferir" nas questões venezuelanas.
Alguns analistas afirmam que a lei vai permitir que Maduro use uma retórica nacionalista para recrutar apoio contra os EUA e desvias a atenção das críticas a economia do país.
Uma vez que entrar em vigor, a lei deve reforçar as sanções existentes. Em julho, o Departamento de Estado colocou dezenas de venezuelanos não identificados acusados por crimes contra os direitos humanos numa "lista negra" para obtenção de visto.
O gestão de Obama inicialmente se opôs às sanções sugeridas pelo Congresso, argumentando que elas poderiam sabotar os esforços dos países latino-americanos para mediar um acordo entre o governo da Venezuela e seus oponentes.
Mas tais esperanças foram frustradas pelo aumento da linha dura do governo Obama em relação aos seus adversários, dizem analistas. Fonte: Associated Press.