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Califórnia vai decretar suspensão de execuções

Novo governador é contra pena de morte e firmará decreto para acabar com injeção letal e determinar fechamento de sala de execução

Prisão: a Califórnia abriga grande parte dos condenados à morte nos EUA (Montes-Bradley/Getty Images)

Prisão: a Califórnia abriga grande parte dos condenados à morte nos EUA (Montes-Bradley/Getty Images)

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AFP

Publicado em 13 de março de 2019 às 11h10.

O governador da Califórnia, Gavin Newsom, anunciará nesta quarta-feira uma moratória das execuções, que beneficiará os 737 detentos no "corredor da morte" no estado.

"A pena de morte é inconsistente com os nossos valores fundamentais e afeta o coração do que significa ser um californiano", dirá Newsom segundo trechos do discurso publicados nesta terça-feira, antes de firmar um decreto sobre a suspensão das execuções.

"Matar outros intencionalmente é incorreto, e como governador não permitirei que ninguém seja executado", disse Newsom, um declarado opositor à pena de morte, que assumiu o governo da Califórnia em janeiro.

O governador firmará um decreto que acabará com a aplicação da injeção letal e determinará o fechamento da sala de execuções da prisão de San Quentin, na região de São Francisco.

Segundo o gabinete do governador, as prisões da Califórnia abrigam a quarta parte de todos os presos condenados à morte nos Estados Unidos. A última execução no Estado remonta a 2006.

Dos 737 presos no corredor da morte na Califórnia, 25 já esgotaram todos os recursos possíveis.

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