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Calderón pede fim da venda livre de armas nos EUA

Presidente mexicano participou de uma manifestação na fronteira com os Estados Unidos que pediu um lei contra a venda de armas no país

O México quer a mudança na lei americana para combater a violência no país (AFP / Jesus Alcazar)

O México quer a mudança na lei americana para combater a violência no país (AFP / Jesus Alcazar)

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Da Redação

Publicado em 17 de fevereiro de 2012 às 12h48.

Ciudad Juárez, México - O presidente mexicano, Felipe Calderón, apresentou na quinta-feira um cartaz com a mensagem em inglês "No more weapons!" ("Sem mais armas!") em uma ponte de Ciudad Juárez fronteiriça com os Estados Unidos, onde pediu aos americanos que apoiem uma lei contra a venda livre de armas de alta potência.

"Queridos amigos dos Estados Unidos, o México precisa de sua ajuda para deter a terrível violência que estamos sofrendo e a melhor forma de fazer isso é parando com o fluxo e a venda de armas ao México. Sem mais armas no México!", disse em inglês Calderón na ponte Córdoba das Américas.

O presidente apresentou na ponte o cartaz de 21 por 8 metros cujas grandes letras são formadas por armas apreendidas.

Calderón liderou este evento depois de assistir em Ciudad Juárez, a localidade mais violenta do México, à destruição de milhares de armas, granadas e lançadores de foguetes apreendidos de narcotraficantes durante 2011 em todo o país.

O presidente mexicano fez um chamado ao governo, ao congresso e à sociedade americana para ajudar a "reduzir a violência no México através de uma legislação que já esteve em vigor nos Estados Unidos, detendo o desumano tráfico de armas ao nosso país".

O congresso dos Estados Unidos negou-se em 2004 a ratificar a chamada 'Assault Weapons Ban', que proibia a venda de armas de alta potência e outros tipos de armamento.

O governante destacou a "livre disponibilidade de armas em lojas que estão a poucos metros daqui, quase tão acessíveis quanto uma caixa de ferramentas", acrescentou.

As mais de 140 mil armas apreendidas durante sua administração - que começou em dezembro de 2007 - poderiam ter armado os exércitos de El Salvador, Nicarágua e Honduras juntos, ressaltou.

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