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Cabello afirma que Chávez "melhora a cada dia"

"O comandante segue rumo a sua recuperação, melhorando a cada dia, assinando o que levamos a ele, dando instruções, dando ordens, preocupado com o povo", disse Cabello

Simpatizantes de Chávez lembram o 21º aniversário do golpe de Estado fracassado, em Caracas (AFP/ Leo Ramirez)
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Da Redação

Publicado em 4 de fevereiro de 2013 às 20h57.

Caracas - O presidente da Assembleia Nacional venezuelana, Diosdado Cabello, reiterou nesta segunda-feira que Hugo Chávez , hospitalizado em Havana há quase dois meses, segue "melhorando a cada dia", durante um ato lembrando o 21º aniversário do fracassado golpe de Estado liderado pelo dirigente.

"O comandante (Chávez) segue rumo a sua recuperação, melhorando a cada dia, assinando o que levamos a ele, dando instruções, dando ordens, preocupado com o povo", disse Cabello, que voltou no domingo da visita que fez a Chávez em Havana, e discursou diante de centenas de militares no Museu Histórico, no bairro da capital venezuelana 23 de Enero, reduto do chavismo.

Cabello também participou do levante no dia 4 de fevereiro de 1992, quando Chávez tentou derrubar o então presidente Carlos Andrés Pérez e pôr fim a um desgastado sistema de partidos. No domingo, ele estava vestido como militar e com uma boina vermelha que usava o dirigente naquele dia do levante.

"Meu presidente, tome o tempo que for necessário, que aqui na Venezuela nós esperaremos o quanto for preciso para que volte são, curado para continuar trabalhando pelo povo", bradou Cabello, que reiterou também a "lealdade" da Força Armada Nacional Bolivariana (Fanb) a Chávez e à revolução bolivariana.

"Para quem sair das linhas e instruções do Comandante Chávez, o povo irá cobrar", assegurou Cabello no palco com uma imagem de fundo do presidente no dia do golpe, quando assumiu a responsabilidade pelo fracasso e disse que seus objetivos não haviam sido cumpridos "por enquanto".


A tentativa de golpe levou Chávez à prisão, mas dois anos depois recebeu um indulto, e em 1998 ganhou pela primeira vez as eleições.

Cabello aproveitou seu discurso para criticar as supostas tentativas da oposição venezuelana de dividir o chavismo e criar um confronto entre ele e o vice-presidente Nicolás Maduro, que também participou do ato.

Antes de partir para Havana no dia 10 de dezembro após anunciar uma nova recaída do câncer detectado em junho de 2011, Chávez nomeou Maduro como seu herdeiro político caso não pudesse governar.

Desde aquele dia, Chávez não apareceu mais em público, nem teve fotos suas divulgadas. O governo segue informando sobre seu estado de saúde e assegura que ele permanece no comando do país.

Desde as primeiras horas da manhã, milhares de chavistas saíram às ruas de Caracas para lembrar a tentativa do golpe e se reuniram em vários pontos da capital para seguir em caminhada ao Palácio de Miraflores.

Na rede social Twitter, foi feito um tuitaço mundial -mensagem transmitida por usuários de internet de todo o mundo- em solidariedade a Chávez.

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Caracas - O presidente da Assembleia Nacional venezuelana, Diosdado Cabello, reiterou nesta segunda-feira que Hugo Chávez , hospitalizado em Havana há quase dois meses, segue "melhorando a cada dia", durante um ato lembrando o 21º aniversário do fracassado golpe de Estado liderado pelo dirigente.

"O comandante (Chávez) segue rumo a sua recuperação, melhorando a cada dia, assinando o que levamos a ele, dando instruções, dando ordens, preocupado com o povo", disse Cabello, que voltou no domingo da visita que fez a Chávez em Havana, e discursou diante de centenas de militares no Museu Histórico, no bairro da capital venezuelana 23 de Enero, reduto do chavismo.

Cabello também participou do levante no dia 4 de fevereiro de 1992, quando Chávez tentou derrubar o então presidente Carlos Andrés Pérez e pôr fim a um desgastado sistema de partidos. No domingo, ele estava vestido como militar e com uma boina vermelha que usava o dirigente naquele dia do levante.

"Meu presidente, tome o tempo que for necessário, que aqui na Venezuela nós esperaremos o quanto for preciso para que volte são, curado para continuar trabalhando pelo povo", bradou Cabello, que reiterou também a "lealdade" da Força Armada Nacional Bolivariana (Fanb) a Chávez e à revolução bolivariana.

"Para quem sair das linhas e instruções do Comandante Chávez, o povo irá cobrar", assegurou Cabello no palco com uma imagem de fundo do presidente no dia do golpe, quando assumiu a responsabilidade pelo fracasso e disse que seus objetivos não haviam sido cumpridos "por enquanto".


A tentativa de golpe levou Chávez à prisão, mas dois anos depois recebeu um indulto, e em 1998 ganhou pela primeira vez as eleições.

Cabello aproveitou seu discurso para criticar as supostas tentativas da oposição venezuelana de dividir o chavismo e criar um confronto entre ele e o vice-presidente Nicolás Maduro, que também participou do ato.

Antes de partir para Havana no dia 10 de dezembro após anunciar uma nova recaída do câncer detectado em junho de 2011, Chávez nomeou Maduro como seu herdeiro político caso não pudesse governar.

Desde aquele dia, Chávez não apareceu mais em público, nem teve fotos suas divulgadas. O governo segue informando sobre seu estado de saúde e assegura que ele permanece no comando do país.

Desde as primeiras horas da manhã, milhares de chavistas saíram às ruas de Caracas para lembrar a tentativa do golpe e se reuniram em vários pontos da capital para seguir em caminhada ao Palácio de Miraflores.

Na rede social Twitter, foi feito um tuitaço mundial -mensagem transmitida por usuários de internet de todo o mundo- em solidariedade a Chávez.

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