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Busca por Kony é suspensa após golpe de Estado

Após a derrocada de François Bozizé na RC, os golpistas da coalizão rebelde Seleka exigiram a retirada do país das tropas estrangeiras.

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 3 de abril de 2013 às 15h26.

Campala - As operações na República Centro-Africana (RC) para encontrar o líder do rebelde Exército de Resistência do Senhor (LRA), Joseph Kony, foram suspensas pela falta de cooperação do governo deste país, que chegou ao poder após um golpe de Estado em 24 de março.

O porta-voz do Exército de Uganda, Felix Kulayigye, informou nesta quarta-feira à Agência Efe sobre a suspensão das atividades emquanto espera o resultado das conversas entre a União Africana (UA) e os países e envolvidos na situação na RC.

"Estamos esperando os resultados das conversas. Não podemos sair do país até que se encerrem. O que fizemos foi suspender as operações à espera de diretrizes", afirmou Kulayigye.

Após a derrocada de François Bozizé na RC, os golpistas da coalizão rebelde Seleka exigiram a retirada do país das tropas estrangeiras.

"Desde que os rebeldes do Seleka tomaram o poder em Bangui não cooperaram conosco. Afirmaram que todos os militares estrangeiros deveriam abandonar o país", disse o porta-voz dos militares ugandenses.

Atualmente, existe uma operação internacional que conta com apoio da União Africana e com conselheiros militares enviados pelos Estados Unidos para capturar Kony.

Vários grupos envolvidos na luta contra o LRA, como o Projeto Enough, The Resolve e Invisível Children (que há algum tempo publicou uma polêmica e bem-sucedida campanha sobre o movimento na internet) pediram que os "os governos de Uganda e dos EUA continuem os esforços para acabar com a ameaça para os civis que Kony representa".


Desde que começou sua luta, no final dos anos 80, Kony e seus seguidores sequestraram, torturam, estupraram e mataram milhares de pessoas.

Em 2005, o Tribunal Penal Internacional emitiu uma ordem de detenção contra Kony e outros altos oficiais do LRA por crimes de guerra e contra a humanidade.

Desde 2006, o LRA não opera no norte de Uganda e acredita-se que o grupo se movimenta entre o Sudão do Sul, a República Democrática do Congo e a RC.

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Campala - As operações na República Centro-Africana (RC) para encontrar o líder do rebelde Exército de Resistência do Senhor (LRA), Joseph Kony, foram suspensas pela falta de cooperação do governo deste país, que chegou ao poder após um golpe de Estado em 24 de março.

O porta-voz do Exército de Uganda, Felix Kulayigye, informou nesta quarta-feira à Agência Efe sobre a suspensão das atividades emquanto espera o resultado das conversas entre a União Africana (UA) e os países e envolvidos na situação na RC.

"Estamos esperando os resultados das conversas. Não podemos sair do país até que se encerrem. O que fizemos foi suspender as operações à espera de diretrizes", afirmou Kulayigye.

Após a derrocada de François Bozizé na RC, os golpistas da coalizão rebelde Seleka exigiram a retirada do país das tropas estrangeiras.

"Desde que os rebeldes do Seleka tomaram o poder em Bangui não cooperaram conosco. Afirmaram que todos os militares estrangeiros deveriam abandonar o país", disse o porta-voz dos militares ugandenses.

Atualmente, existe uma operação internacional que conta com apoio da União Africana e com conselheiros militares enviados pelos Estados Unidos para capturar Kony.

Vários grupos envolvidos na luta contra o LRA, como o Projeto Enough, The Resolve e Invisível Children (que há algum tempo publicou uma polêmica e bem-sucedida campanha sobre o movimento na internet) pediram que os "os governos de Uganda e dos EUA continuem os esforços para acabar com a ameaça para os civis que Kony representa".


Desde que começou sua luta, no final dos anos 80, Kony e seus seguidores sequestraram, torturam, estupraram e mataram milhares de pessoas.

Em 2005, o Tribunal Penal Internacional emitiu uma ordem de detenção contra Kony e outros altos oficiais do LRA por crimes de guerra e contra a humanidade.

Desde 2006, o LRA não opera no norte de Uganda e acredita-se que o grupo se movimenta entre o Sudão do Sul, a República Democrática do Congo e a RC.

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