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Busca por avião da Malásia entra no 44º dia sem destroços

As buscas aérea, de superfície e submarinas estão agora focadas na imagens obtidas por um veículo não-tripulado da Marinha dos Estados Unidos


	Boeing 777 da Malaysian Airlines: o governo da Malásia afirmou que a busca está em "um momento muito crítico"
 (Wikimedia/Laurent ERRERA)

Boeing 777 da Malaysian Airlines: o governo da Malásia afirmou que a busca está em "um momento muito crítico" (Wikimedia/Laurent ERRERA)

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Da Redação

Publicado em 20 de abril de 2014 às 12h54.

SYDNEY/PERTH - A busca pelo avião desaparecido que operava o voo MH370 da Malaysia Airlines entrou no 44º dia neste domingo, quando autoridades australianas disseram que uma série de varreduras cruciais no fundo do oceano Índico devem ser concluídas em uma semana.

As buscas aérea, de superfície e submarinas estão agora focadas na imagens obtidas por um veículo não-tripulado da Marinha dos Estados Unidos, que diminuiu sua área de pesquisa para um círculo de 10 quilômetros no fundo do mar.

O Bluefin-21, veículo submarino autônomo, passou toda a semana passada percorrendo o remoto e parcialmente mapeado trecho do fundo do mar, localizado cerca de 2.000 quilômetros a noroeste da cidade australiana de Perth, em busca de algum sinal do avião, que desapareceu em 8 de março com 239 pessoas a bordo.

O submarino controlado remotamente está agora em sua oitava missão em alto mar sem ter encontrado nenhum sinal dos destroços da aeronave. O aparelho já percorreu metade da área determinada, disseram as autoridades neste domingo.

O governo da Malásia afirmou que a busca está em "um momento muito crítico" e pediu orações pelo seu sucesso. O ministro interino do Transporte da Malásia, Hishammuddin Hussein, também disse que o governo pode pensar em usar mais veículos do tipo na busca.

Depois de quase dois meses sem vestígios dos destroços, a atual busca debaixo d'água está concentrada em uma área onde um dos quatro sinais acústicos, que se acredita serem da caixa-preta do avião, foi detectado no dia 8 de abril.

Semanas de buscas diárias não conseguiram encontrar nenhum sinal do avião, mesmo depois de restringir a área a um arco no sul do oceano Índico, tornando essa a mais cara operação da história da aviação.

Esperanças de mais sinais da caixa-preta estão diminuindo rapidamente, uma vez que já se passaram duas semanas da duração padrão das baterias, que é de 30 dias, disseram autoridades.

Mas, enquanto a área de abrangência do Bluefin-21 diminuiu, as buscas aérea e de superfície continuam firmes, com saídas diárias uma semana depois que o coordenador de busca australiano, o oficial veterano da Força Aérea britânica Angus Houston, disse que as operações aérea e de superfície terminariam em três dias.

Neste domingo, até 11 aeronaves militares e 12 navios vão ajudar nas buscas, abrangendo duas áreas com um total de cerca de 48.507 quilômetros quadrados, disse em um comunicado a Agência de Coordenação Conjunta de Perth.

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