Sydney - A busca submarina no sul do oceano Índico pelo avião malásio MH370 , que desapareceu em 8 de março com 239 pessoas a bordo, chegará até os seis mil metros de profundidade, informaram à Agência Efe nesta terça-feira fontes do organismo que coordena a tarefa.
"O equipamento utilizado na busca pode alcançar uma profundidade de seis mil metros, o máximo de profundidade esperada dentro da área de busca", respondeu uma funcionária do Centro de Coordenação de Agências Conjuntas (JACC) por e-mail.
A Austrália, como país mais próximo à suposta zona do acidente, e a Malásia começarão este mês uma nova fase da busca submarina em uma área de 60 mil quilômetros quadrados a cerca de 1.800 quilômetros ao oeste da cidade australiana de Perth.
Para a busca do avião no oceano com aparatos soares e câmaras de vídeo especializadas, a Austrália contratou duas embarcações: o Fugro Discovery e o Fugro Equator; enquanto a Malásia fornece a também contratada GO Phoenix.
"A busca de alta resolução do trecho oceânico pode durar 12 meses até ser completada", informou o JACC.
Antes e após o fracasso da busca aérea e marítima, as autoridades australianas montaram um mapa barimétrico do piso oceânico que inclui informação sobre os contornos, a profundidade e a dureza do terreno, o que contribuirá para a estratégia de busca do avião.
"A análise da informação barométrica expandiu nosso conhecimento da área ao indicar que a profundidade é até 1.500 metros maior do que antes sabíamos, e foram identificados dois vulcões e outras características geográficas que nos ajudarão enormemente na navegação do solo marinho ", enfatizou o JACC.
O governo australiano aprovou o investimento de recursos que somam US$ 83 milhões nos próximos dois anos para a busca deste avião, e a Malásia se comprometeu a custear a metade da despesa das operações.
O avião da Malaysia Airlines decolou de Kuala Lumpur com destino a Pequim e desapareceu dos radares 40 minutos depois.
As investigações apontam que o avião girou para o sul e voou com todas as pessoas a bordo inconscientes por falta de oxigênio até ficar sem combustível e cair ao mar.
Os especialistas ainda não sabem com segurança o que causou a tragédia, mas acreditam que o avião mudou de rumo em uma "ação deliberada".
- 1. Mistérios do ar
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São Paulo - O caso do
voo desaparecido da Malaysia Airlines não é o primeiro do tipo na história. Conheça a seguir nove casos misteriosos de
aviões que desapareceram. Nas cinco primeiras histórias, nenhuma pista foi encontrada até os dias de hoje. Nas outras quatro, demoraram dias, meses ou até décadas para que algo fosse encontrado.
- 2. 1. Amelia Earhart
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A piloto americana Amelia Earhart foi a primeira a fazer um voo solo pelo Oceano Atlântico. Sua história terminou de forma trágica em 1937, quando seu voo desapareceu no Oceano Pacífico. Ela e o copiloto nunca foram achados, assim como nenhum destroço. Ela foi declarada morta em 1939.
- 3. 2. Voo 19
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Começava aqui a lenda do Triângulo das Bermudas. Em 5 de dezembro de 1945, cinco aviões da Marinha dos Estados Unidos saíram da Flórida para um voo de treinamento. Uma hora e meia depois, os pilotos começaram a relatar problemas de desorientação. Os cinco aviões sumiram e nunca mais foram achados. Para aumentar o mistério: o avião enviado logo em seguida para procurá-los também desapareceu.
- 4. 3. Glenn Miller
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Em 1944, o músico de jazz americano Glenn Miller foi enviado até a França, para entreter as tropas americanas que lutavam na Segunda Guerra Mundial. Ele saiu de uma base miltiar britânica em Bedford e sobrevoava o Canal da Mancha quando o seu voo sumiu, em 15 de dezembro. Nenhum destroço foi encontrado até hoje.
- 5. 4. Voo 739
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O avião militar americano voava em 1962 da ilha de Guam para as Filipinas com 90 pessoas a bordo. Ele nunca chegou ao destino. Mais de 1300 oficiais do exército americano se envolveram nas buscas, mas nenhum destroço foi encontrado. Na época, oficiais de um navio da Libéria alegaram ter visto um objeto em chamas no ar.
- 6. 5. Voo 967 da Varig
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Em 1979, o voo 967 da Varig fazia um voo comercial de carga entre Tóquio e Rio de Janeiro. Na noite de 30 de janeiro, o avião sumiu dos radares no Oceano Pacífico. Nenhum destroço ou corpo foi encontrado. Seis pessoas estavam a bordo. Entre outros itens, avião levava 153 quadros do pintor Manabu Mabe, avaliados em 1,23 milhão de dólares.
- 7. 6. Sumiço dos Andes
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Em agosto de 1947, um voo da Star Dust caiu nos Andes argentinos quando ia de Buenos Aires para Santiago. Nenhuma parte do avião ou corpo foi encontrado na época. Somente em 2000, com o degelo na região, alpinistas encontraram os primeiros destroços.
- 8. 7. Voo 447
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Em 2009, um voo da Air France entre Rio de Janeiro e Paris caiu no Oceano Atlântico, matando as 228 pessoas a bordo. Contudo, demorou cinco dias para que destroços fossem achados e mais três anos para que as causas do acidente fossem entendidas. A maioria dos corpos foi retirada do mar, mas 74 corpos foram encontrados e não puderam ser resgatados do fundo do mar.
- 9. 8. Voo da Força Aérea uruguaia
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Em 1972, um avião da Força Aérea Uruguaia, que ia até Santiago, caiu no meio dos Andes. O voo 571 caiu com 45 passageiros. Metade sobreviveu na queda, mas muitos morreram por causa da fome e do frio. Somente 72 dias depois, o avião e os sobreviventes foram encontrados pelas equipes de busca. Só restavam 16 pessoas, que admitiram que recorreram ao canibalismo - comeram os corpos dos companheiros mortos - para sobreviver. A história foi para o cinema em 1993, com o filme "Alive".
- 10. 9. Sumiço do B-24
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O bombardeiro americano Lady Be Good desapareceu em abril de 1943, durante uma missão na Segunda Guerra Mundial. Ele deveria ter voltado para sua base militar na Líbia, mas nunca apareceu. Somente 15 anos depois os seus destroços foram encontrados no meio do deserto, no norte da África, por exploradores de petróleo. As bombas e as armas que ele carregava continuavam funcionando. O avião caiu com sobreviventes, mas eles morreram de sede e calor no deserto.
- 11. Agora conheça as 10 maiores tragédias do ar
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