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Britânicos rejeitam reforma do sistema eleitoral

Apesar de a eleição ainda estar em andamento, mudança defendida pelo Partido Liberal Democrata e pelos trabalhistas já não tem chance de ser aprovada

O vice-premiê britânico, Nick Clegg, principal defensor da reforma eleitoral (Oli Scarff/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 6 de maio de 2011 às 20h39.

Londres - Os britânicos rejeitaram por esmagadora maioria a reforma do sistema eleitoral, afirmou a rádio BBC nesta sexta-feira.

Apesar de o referendo ainda estar em andamento, já foram apurados 73% das 440 inscrições e dessas o "Não" lidera com 69%, contra 31% do "Sim" pelo novo sistema eleitoral, o que elimina as chances de vitória do "Sim".

O referendo havia sido proposto pelo Partido Liberal Democrata, liderado por Nick Clegg, que foi o grande perdedor da jornada eleitoral dessa sexta.

Até o momento, apenas sete colegiados votaram a favor da reforma, entre eles os bairros londrinos Camden e Islington.

Este referendo foi uma das condições impostas pelo agora vice-primeiro-ministro Clegg para formar uma coalizão com os conservadores de David Cameron quando estes careciam de uma maioria suficiente para governar, em maio de 2010.

Os "Tories", contudo, sempre se mostraram contrários a mudar um sistema que historicamente os tem favorecido e apoiaram uma agressiva campanha pelo "Não".

O chamado "voto alternativo" - que também tinha oficialmente o apoio do opositor Partido Trabalhista - obriga o candidato eleito a obter mais de 50% dos votos, contrariamente ao sistema atual, segundo o qual "o que chega primeiro ganha".

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Os "Tories", contudo, sempre se mostraram contrários a mudar um sistema que historicamente os tem favorecido e apoiaram uma agressiva campanha pelo "Não".

O chamado "voto alternativo" - que também tinha oficialmente o apoio do opositor Partido Trabalhista - obriga o candidato eleito a obter mais de 50% dos votos, contrariamente ao sistema atual, segundo o qual "o que chega primeiro ganha".

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