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Brexit causa aumento no número de visitantes ao Reino Unido

A desvalorização da moeda britânica pela incerteza gerada após a consulta brindou aos viajantes a chance de desfrutar de férias a um menor custo no Reino Unido


	Turismo: de acordo com a ForwardKeys, o Brexit teve um "impacto imediato e positivo" no setor do turismo britânico
 (Dan Kitwood/Getty Images)

Turismo: de acordo com a ForwardKeys, o Brexit teve um "impacto imediato e positivo" no setor do turismo britânico (Dan Kitwood/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 8 de agosto de 2016 às 12h29.

Londres - A queda da libra esterlina, causada pelo voto favorável ao "Brexit" no referendo de 23 de junho, provocou um aumento no número de reservas de voos ao Reino Unido, informou nesta segunda-feira a "BBC".

A desvalorização da moeda britânica frente ao dólar e o euro pela incerteza gerada após a consulta brindou aos viajantes a chance de desfrutar de férias a um menor custo no Reino Unido.

A libra se desvalorizou cerca de 13% frente ao dólar desde a votação e caiu, além disso, 10% frente ao euro.

A "BBC" recolhe os dados compilados pela organização ForwardKeys, que analisa 14 milhões de transações de reservas de viagens diárias.

Nos 28 dias que seguiram ao referendo sobre a saída do Reino Unido da União Europeia foi registrado um aumento de 4,3% no número de reservas de voos a este país frente ao mesmo período de 2015.

As transações de voos feitas desde Hong Kong aumentaram 30,1%, ao mesmo tempo que aconteceu um aumento de 9,2% no número de voos reservados desde os EUA e uma alta de 5% desde diferentes lugares na Europa.

De acordo com a ForwardKeys, o "Brexit" teve um "impacto imediato e positivo" no setor do turismo britânico.

Também foi beneficiado pela incerteza econômica global, os recentes atentados terroristas ocorridos na França e Bélgica e as alterações no tráfego aéreo, segundo essa firma.

A organização registrou, além disso, aumento nas reservas já efetuadas de viagens para este país para o próximo outono junto com aumentos de 3,2% para este mês, de 3,3% para setembro e de 5,3% para outubro.

"Nos próximos meses, nossos dados nos mostrarão se a subida "pós-Brexit' é sustentável", apontou Olivier Jager, executivo-chefe da ForwardKeys . 

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