Mundo

Brasil vai produzir remédio contra Aids na África

Na próxima semana, a Fiocruz vai inaugurar uma fábrica de medicamentos antirretrovirais para o tratamento da doença no Continente Africano

Antirretrovirais usados para combater a Aids: segundo a fundação, em dois anos, a produção será capaz de atender a toda África Subsaariana (Justin Sullivan/Getty Images/AFP)

Antirretrovirais usados para combater a Aids: segundo a fundação, em dois anos, a produção será capaz de atender a toda África Subsaariana (Justin Sullivan/Getty Images/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 13 de julho de 2012 às 09h05.

Maputo (Moçambique) - A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) vai inaugurar, na semana que vem (dia 21) uma fábrica de medicamentos antirretrovirais para o tratamento da Aids no Continente Africano. Depois de quatro anos dedicados às etapas de planejamento e construção, as instalações em Maputo, capital de Moçambique, estão prontas. A fábrica será capaz de produzir 21 tipos de remédios para o combate à doença.

Segundo a Fiocruz, em uma primeira etapa, os medicamentos serão suficientes para atender às necessidades de Moçambique, um dos países com mais alta incidência de Aids no mundo – um infectado em cada grupo de três habitantes. Mas, em dois anos, a produção será capaz de atender a toda África Subsaariana.

O investimento total no projeto e na construção foi estimado em cerca de R$ 200 milhões. O governo do Brasil contribuiu com a metade deste valor, aproximadamente. Também houve doações de empresas privadas, como a multinacional brasileira Vale, que atua na África nas áreas de mineração e transporte ferroviário.

Na inauguração, que está marcada para um sábado, a presidenta brasileira Dilma Rousseff será representada pelo vice-presidente da República, Michel Temer.

Acompanhe tudo sobre:ÁfricaSaúdeDoençasRemédiosEpidemiasAids

Mais de Mundo

Partido de Honduras rejeita eleições e acusa interferência dos EUA

'Decepcionado', diz Trump sobre Zelensky por demora em analisar plano de paz

Venezuela reconhece morte de Alfredo Díaz, preso após eleições de 2024

'Tarifaço' da França? Macron alerta China sobre superávit com UE