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Brasil segue disposto a mediar conflito nuclear com o Irã

Genebra - O ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, disse hoje que o Brasil segue disposto a mediar o conflito nuclear com o Irã se o pedido for feito por alguma das partes envolvidas na negociação. Amorim participou da oitava edição da conferência anual do Instituto Internacional de Estudos Estratégicos (IISS, na sigla em inglês), […]

Ministro Celso Amorim diz que pedido de mediação deve ser feito por partes envolvidas (.)
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Da Redação

Publicado em 11 de setembro de 2010 às 09h26.

Genebra - O ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, disse hoje que o Brasil segue disposto a mediar o conflito nuclear com o Irã se o pedido for feito por alguma das partes envolvidas na negociação.

Amorim participou da oitava edição da conferência anual do Instituto Internacional de Estudos Estratégicos (IISS, na sigla em inglês), que acontece em Genebra.

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O ministro insistiu que o Brasil está convencido de que a controvérsia sobre o programa nuclear iraniano pode ser resolvida através de negociação.

O presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, disse que após o fim do Ramadã retomaria as conversas, mas não designou uma data.

Amorim se mostrou decepcionado pelo trato feito entre Irã, Brasil e Turquia ter sido ignorado.

"O acordo falava de quantidade, tempo e lugar. Além disso, fizemos o que nos foi pedido e ficamos muito decepcionados por não ter sido usado", acrescentou.

Em maio, Brasil e Turquia fecharam um acordo com o Irã para a troca de urânio pouco enriquecido por combustível nuclear, mas o Conselho de Segurança da ONU, três semanas depois, aprovou novas sanções contra o país.

"Até na Guerra Fria existia diálogo entre Estados Unidos e União Soviética, não entendo porque neste caso o diálogo não é possível", concluiu.

O Irã se mantém firme com a comunidade internacional ao rejeitar suspender o enriquecimento de urânio, material de uso militar e civil.

A comunidade internacional, especialmente Israel e Estados Unidos, não aprova o programa nuclear iraniano porque teme que o país tente fabricar armas nucleares.

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