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Brasil quer ajudar Cuba a desenvolver negócios, diz Amorim

Amorim disse que o Brasil tem uma vasta experiência na promoção do empreendedorismo para desenvolver a economia formal

A cooperação na área de negócios foi um dos temas discutidos por Amorim com o presidente cubano, Raúl Castro, em Havana
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Da Redação

Publicado em 4 de agosto de 2011 às 20h59.

Nova York - O Brasil está pronto para ajudar Cuba a desenvolver pequenos e médios negócios a fim de contribuir com o desenvolvimento econômico da ilha comunista, afirmou o chanceler Celso Amorim na segunda-feira.

A cooperação na área de negócios foi um dos temas discutidos por Amorim com o presidente cubano, Raúl Castro, em Havana, no sábado, disse o ministro a repórteres em Nova York, onde participará da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) nesta semana.

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Amorim disse que o Brasil tem uma vasta experiência na promoção do empreendedorismo para desenvolver a economia formal.

Cuba, acrescentou, precisará desse conhecimento para ajudar seu setor privado a absorver 500 mil funcionários públicos que o governo estuda demitir até março, como parte de uma estratégia para tornar sua economia mais eficiente.

"Não compensa para Cuba tirar 500 mil funcionários do setor público se eles vão para a economia informal", disse Amorim. Ele afirmou que as demissões são uma medida "muito corajosa" de Havana.

Mais de 5 milhões de pessoas, ou 85 por cento da força de trabalho cubana, trabalham para o governo, muitas das quais em funções improdutivas.

A transferência de meio milhão de trabalhadores para o setor privado é vista como a mais importante decisão política de Cuba desde que Raúl assumiu as tarefas diárias de seu irmão enfermo Fidel, em 2006, tornando-se oficialmente presidente em 2008.

"Acredito que a evolução de Cuba, e eu uso essa palavra deliberadamente, é um processo que aumentará as oportunidades", afirmou Amorim, acrescentando que Cuba provavelmente precisará de ajuda de países como Brasil, que tem laços estreitos com Havana.

"Estamos prontos para cooperar", disse.

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