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Brasil financiará estudos de biocombustíveis em países em desenvolvimento

Acordo vai permitir que o BNDES crie uma linha de crédito com esse própósito; projeto na África deverá ser o primeiro beneficiado

Acordo entre o BNDES e o Ministério de Relações Exteriores permitiu o financiamento (Manoel Marques/VEJA)

Acordo entre o BNDES e o Ministério de Relações Exteriores permitiu o financiamento (Manoel Marques/VEJA)

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Da Redação

Publicado em 17 de fevereiro de 2011 às 13h48.

Brasília- O Ministério das Relações Exteriores do Brasil e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) assinaram nesta quinta-feira um acordo para financiar estudos na área de bioenergia em outros países em desenvolvimento.

Conforme comunicado do Ministério que não detalha os números do crédito, o Acordo de Cooperação para a Promoção de Biocombustíveis em Países em Desenvolvimento assinado entre a chancelaria e a principal instituição de fomento do Brasil beneficiará inicialmente uma série de estudos em países da África Ocidental.

O primeiro estudo será realizado em associação com a União Econômica e Monetária do Oeste Africano (UEMOA), formada pelo Benin, Burkina Fasso, Costa do Marfim, Guiné-Bissau, Mali, Níger, Senegal e Togo.

Com o grupo existia, desde outubro de 2007, um memorando de entendimento na Área de Biocombustíveis para realizar estudos de viabilidade sobre a produção dos combustíveis verdes nessa região.

O estudo aprovado terá como fim "determinar os locais mais indicados e as melhores condições de desenvolvimento sustentável para a instalação de projetos de bioenergia", detalhou o comunicado.

Brasil é o maior exportador mundial de etanol a partir de cana-de-açúcar e o segundo maior produtor de combustíveis verdes no mundo depois dos Estados Unidos. O país alcançou importantes avanços na produção de biodiesel.

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