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Brasil e Argentina destacam papel da indústria para defesa

Ministro da defesa argentino afirmou que há seis anos o país vem 'recuperando fortemente o perfil industrialista do setor'


	Celso Amorim, ministro da Defesa: Amorim sustentou que a 'América do Sul já não é uma realidade geográfica, mas se conforma também como uma realidade política'
 (Getty Images)

Celso Amorim, ministro da Defesa: Amorim sustentou que a 'América do Sul já não é uma realidade geográfica, mas se conforma também como uma realidade política' (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 3 de dezembro de 2013 às 19h46.

Buenos Aires - Os ministros da Defesa do Brasil, Celso Amorim, e da Argentina, Agustín Rossi, destacaram nesta terça-feira o papel da indústria para a defesa e a necessidade de resguardar a paz na região sul-americana.

'Hoje a indústria vinculada à defesa está em franco crescimento, depois de ter superado a década de 90 na qual foram privatizadas 27 empresas dependentes do Ministério da Defesa argentino', disse Rossi ao participar hoje da conferência anual da União Industrial Argentina.

Ao discursar em um painel sobre 'Cenários globais: olhares desde a geopolítica, a defesa e a tecnologia', Rossi afirmou que há seis anos o país vem 'recuperando fortemente o perfil industrialista do setor'.

'Todos os indicadores dos últimos anos nos mostraram resultados positivos nos diversos aspectos relacionados com a produção industrial vinculada a defesa, já que aumentou os investimentos, assim como também a quantidade de pessoal ocupado', disse Rossi.

Em outro a parte do discurso, o ministro argentino apontou que 'o grande desafio no plano nacional no que tange ao desenvolvimento industrial está no planejamento, em onde devem se colocar objetivos claros entre o setor público e privado'.

Já Amorim sustentou que a 'América do Sul já não é uma realidade geográfica, mas se conforma também como uma realidade política'.

'Queremos a criação de uma área de paz e segurança, não se deve dar lugar à guerra e para isso, é preciso cooperar entre nós', afirmou o ministro brasileiro.

'É preciso pensar em uma base industrial comum na área da defesa. Não podemos ser ingênuos: existem ameaças externas, o que exige uma forte cooperação que nos permita uma defesa autônoma, que não depende de nenhum estrangeiro', disse Amorim, que além disso chamou a estarem 'capacitados para a defesa cibernética'. EFE

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