Mundo

BP: não há mais sinais de vazamento no Golfo do México

Nova Orleans - A petroleira britânica BP revelou nesta sexta-feira que as primeiras 24 horas de testes não revelaram indícios de vazamento na zona onde foi instalado um sistema para conter a fuga de petróleo, no fundo do mar no Golfo do México. "Não temos qualquer indício de fuga de petróleo ou gás" no fundo […]

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h37.

Nova Orleans - A petroleira britânica BP revelou nesta sexta-feira que as primeiras 24 horas de testes não revelaram indícios de vazamento na zona onde foi instalado um sistema para conter a fuga de petróleo, no fundo do mar no Golfo do México.

"Não temos qualquer indício de fuga de petróleo ou gás" no fundo do mar, disse o vice-presidente da BP, Kent Wells, à imprensa.

O vazamento de milhões de litros de petróleo no Golfo do México deteve-se na quinta-feira, depois do fechamento de três válvulas da tampa instalada na segunda-feira sobre o poço danificado há três meses, depois da explosão e do naufrágio da plataforma da BP Deepwater Horizon.

Um alto funcionário americano afirmou mais cedo que as primeiras 24 horas de leituras de pressão no poço não eram conclusivas, e que o governo tinha ordenado à BP monitorar tanto o poço como o leito marinho.

A possibilidade de que o petróleo busque brechas de saída para o oceano é uma das principais preocupações.

"Nesse momento, não há evidências de que não haja integridade do poço. Isso é bom", afirmou Wells, destacando que os testes continuam segundo o planejado.

Os engenheiros da BP medem a temperatura do poço, que ficou constante nas últimas 24 horas, o que indica que não há vazamento de petróleo, disse o vice-presidente da companhia.

Mesmo assim, foram colocados sensores acústicos para detectar um eventual fluxo de petróleo, mas as câmeras instaladas não detectaram sinais de vazamento tanto no poço como no leito marinho, afirmou Wells.

Os testes de pressão, desde o fechamento das válvulas na quinta-feira, devem durar 48 horas.

Acompanhe tudo sobre:EnergiaEstados Unidos (EUA)Países ricosPetróleoPoluição

Mais de Mundo

Violência após eleição presidencial deixa mais de 20 mortos em Moçambique

38 pessoas morreram em queda de avião no Azerbaijão, diz autoridade do Cazaquistão

Desi Bouterse, ex-ditador do Suriname e foragido da justiça, morre aos 79 anos

Petro anuncia aumento de 9,54% no salário mínimo na Colômbia