BP já gastou US$ 930 milhões para conter vazamento
Nova York - A companhia British Petroleum (BP) informou hoje que gastou até o momento US$ 930 milhões de dólares para tentar tapar o vazamento de petróleo que joga óleo no mar do Golfo do México há mais de um mês. "Até o momento o custo chegou a US$ 930 milhões", disse a companhia petrolífera […]
Da Redação
Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h37.
Nova York - A companhia British Petroleum (BP) informou hoje que gastou até o momento US$ 930 milhões de dólares para tentar tapar o vazamento de petróleo que joga óleo no mar do Golfo do México há mais de um mês.
"Até o momento o custo chegou a US$ 930 milhões", disse a companhia petrolífera em um comunicado, no qual também ressalta que essa quantidade foi destinada as operações técnicas para tapar o vazamento e no auxílio aos estados do Golfo do México, além de outros pagamentos de reivindicações.
A BP acrescenta que "ainda é muito cedo para quantificar outros custos potenciais e responsabilidades jurídicas vinculadas ao incidente".
A plataforma "Deepwater Horizon" da BP, instalada nas águas do Golfo do México, explodiu no dia 20 de abril, o que custou a vida de 11 trabalhadores em um desastre ecológico de grande magnitude, já que desde essa data o poço joga entre 12 mil e 19 mil barris de petróleo por dia no mar, segundo a Guarda Costeira dos Estados Unidos.
Os danos causados por este vazamento seriam, até o momento, superiores a US$ 1,6 bilhão. A BP indicou também que já recebeu 26 mil reivindicações, das quais pagou 11.650.
No mesmo comunicado, a empresa ressalta que continua com os trabalhos para tapar o poço.
Na quarta-feira a empresa iniciou uma operação denominada "top kill" para selar o poço injetando um fluido composto por uma mistura de água, argila e químicos, à qual se somarão depois camadas de cimento.
Caso esta opção falhe, a empresa planeja outra operação chamada "junk shot" que consiste em introduzir uma variedade de materiais a alta temperatura, como peças de borracha, para bloquear o vazamento.
O presidente dos EUA, Barack Obama, visita hoje a Louisiana pela segunda vez para supervisionar os trabalhos.
O derrame supera o acidente do petroleiro Exxon Valdez no Alasca em 1989, que jogou mais de 40 milhões de litros na região, já que o Serviço Geológico dos EUA calculou que esse poço jorrou entre 71 e 147 milhões de litros de petróleo no mar.