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Boston promete organizar Olimpíadas só com dinheiro privado

Graças ao uso de sedes já existentes, Boston só teria que construir instalações destinadas ao tênis, canoagem, vôlei de praia, natação, ciclismo e basquete

Anéis olímpicos na cerimônia de abertura das Olimpíadas de Inverno em Sochi: A cidade de Boston apresentou hoje seu plano chamado de 2.0, com um orçamento de US$ 4,6 bilhões (Phil Noble/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 29 de junho de 2015 às 13h51.

Boston se mantém fiel à promessa de organizar apenas com dinheiro privado os Jogos Olímpicos de 2024, afirmou o presidente da candidatura, Steve Pagliuca, que explicou nesta segunda-feira que os benefícios econômicos em investimentos e empregos não teriam precedentes.

A cidade americana apresentou hoje seu plano chamado de 2.0, com um orçamento operacional de US$ 4,6 bilhões, dos quais US$ 754 milhões seriam destinados à construção de instalações. Há previsão de lucro de US$ 210 milhões.

Para evitar qualquer impacto nos contribuintes, US$ 128 milhões desse lucro previsto seriam destinados para assinatura de seguros para cobrir qualquer falta de pagamento, alta de preços e riscos de outro tipo.

Graças ao uso de sedes já existentes, Boston só teria que construir instalações destinadas ao tênis, canoagem, vôlei de praia, natação, ciclismo e basquete.

Além disso, um estádio olímpico de atletismo, a Vila Olímpica para o alojamento dos atletas, centro de imprensa e transmissões para rádio e televisão.

Pagliuca, coproprietário dos Boston Celtics, explicou entre 2018 e 2023 serão criados 4.100 empregos diretos na cidade, que subiriam até 54.300 em 2024. Outras 8 mil novas casas serão construídas e poderiam ser aproveitadas pela comunidade.

"Não há um cenário no qual esse tipo de investimento em infraestruturas, criação de emprego e de geração de recursos possa ocorrer de outra forma em um tempo similar", resumiu Pagliuca sobre as oportunidades abertas a partir dos Jogos Olímpicos.

Junto a Boston, anunciaram candidaturas para o evento as cidades de Paris, Roma, Hamburgo e, faltando a aprovação definitiva do parlamento, Budapeste. A sede será escolhida em 2017.

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A cidade americana apresentou hoje seu plano chamado de 2.0, com um orçamento operacional de US$ 4,6 bilhões, dos quais US$ 754 milhões seriam destinados à construção de instalações. Há previsão de lucro de US$ 210 milhões.

Para evitar qualquer impacto nos contribuintes, US$ 128 milhões desse lucro previsto seriam destinados para assinatura de seguros para cobrir qualquer falta de pagamento, alta de preços e riscos de outro tipo.

Graças ao uso de sedes já existentes, Boston só teria que construir instalações destinadas ao tênis, canoagem, vôlei de praia, natação, ciclismo e basquete.

Além disso, um estádio olímpico de atletismo, a Vila Olímpica para o alojamento dos atletas, centro de imprensa e transmissões para rádio e televisão.

Pagliuca, coproprietário dos Boston Celtics, explicou entre 2018 e 2023 serão criados 4.100 empregos diretos na cidade, que subiriam até 54.300 em 2024. Outras 8 mil novas casas serão construídas e poderiam ser aproveitadas pela comunidade.

"Não há um cenário no qual esse tipo de investimento em infraestruturas, criação de emprego e de geração de recursos possa ocorrer de outra forma em um tempo similar", resumiu Pagliuca sobre as oportunidades abertas a partir dos Jogos Olímpicos.

Junto a Boston, anunciaram candidaturas para o evento as cidades de Paris, Roma, Hamburgo e, faltando a aprovação definitiva do parlamento, Budapeste. A sede será escolhida em 2017.

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