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Boris Johnson apresenta planos para imigrantes da União Europeia

Segundo pesquisas, o Partido Conservador tem o maior nível de apoio desde 2017, às vésperas das eleições do mês que vem

Protesto contra o Brexit bandeiras do Reino Unido e da União Europeia (Robin Pope/Getty Images)

Protesto contra o Brexit bandeiras do Reino Unido e da União Europeia (Robin Pope/Getty Images)

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Reuters

Publicado em 17 de novembro de 2019 às 15h34.

Londres - O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, apresentou neste domingo planos para encerrar o tratamento preferencial a imigrantes da União Europeia no país, enquanto pesquisas de opinião mostram que o seu Partido Conservador tem o maior nível de apoio desde 2017, às vésperas das eleições do mês que vem.

A eleição de 12 de dezembro foi convocada para quebrar o impasse em relação ao Brexit, mais de três anos depois de o país votar, por uma pequena margem, a favor de deixar a União Europeia, em um referendo em 2016.

Johnson espera conquistar a maioria para aprovar o acordo do Brexit que negociou com a UE, mês passado, enquanto o líder dos trabalhistas, Jeremy Corbyn, prometeu renegociar o acordo de saída e realizar outro referendo.

Apresentando sua política de imigração pós-Brexit, os conservadores disseram que tratariam imigrantes da União Europeia e os que não são da mesma maneira, a partir de janeiro de 2021, incluindo uma espera de cinco anos para obter pagamentos de bem-estar social e uma sobretaxa para ter acesso a serviços de saúde.

"Saindo da União Europeia, temos uma nova oportunidade para a justiça e para garantir que todos que vêm para cá sejam tratados da mesma maneira. Tornaremos nosso sistema de imigração igualitário", disse Johnson, em um comunicado.

Os conservadores lideram sobre os trabalhistas por entre 10 e 17 pontos percentuais, mostraram quatro pesquisas, no sábado.

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