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Bombardeios russos na Ucrânia deixam dois mortos

Foram mais de 60 Shahed (drones de fabricação iraniana) e quase 90 mísseis de diversos tipos durante a noite", afirmou o presidente ucraniano, Volodimir Zelensky

Ucrânia: bombardeios mataram pelo menos duas pessoas e feriram 14
AFP

Agência de notícias

Publicado em 22 de março de 2024 às 08h03.

Última atualização em 22 de março de 2024 às 08h29.

Ao menos duas pessoas morreram na Ucrânia depois que a Rússia lançou, na madrugada de sexta-feira, quase 90 mísseis e 60 drones explosivos, informaram as autoridades, em um dos ataques mais violentos registrados nas últimas semanas.

"Foram mais de 60 Shahed (drones de fabricação iraniana) e quase 90 mísseis de diversos tipos durante a noite", afirmou o presidente ucraniano, Volodimir Zelensky.

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Os bombardeios mataram pelo menos duas pessoas e feriram 14. Além disso, três pessoas estão desaparecidas, informou o Ministério do Interior ucraniano.

Os ataques foram direcionados contra "centrais de energia elétrica, linhas de alta tensão, uma represa hidrelétrica, residências e até um ônibus", segundo Zelensky.

O presidente ucraniano informou que os bombardeios russos atingiram Kharkiv e sua região, no nordeste do país, Zaporizhzhia, no sul, Sumy, na região norte, Poltava e Dnipro, no centro, Odessa, no sul, Khmelnytsky, Vinnytsia e a região de Frankivsk, no oeste.

A defesa antiaérea derrubou 55 drones Shahed dos 63 lançados e 37 mísseis dos 88, anunciou o Exército.

Uma das linhas de energia elétrica que abastecem a central nuclear ucraniana de Zaporizhzhia, ocupada por Moscou, foi cortada por um bombardeio, anunciou o ministro ucraniano da Energia, Guerman Galushchenko.

"Esta situação é extremamente perigosa e ameaça provocar uma situação de emergência, pois se acontecer uma ausência de conexão desta última linha de comunicação com a rede elétrica nacional, a central nuclear de Zaporizhzhia ficará à beira de um novo 'apagão'", alertou a operadora ucraniana Energoatom.

O ministro da Energia afirmou que o bombardeio noturno foi "o maior ataque contra a indústria energética ucraniana dos últimos tempos".

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