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Bombardeios no centro do Iêmen matam 14 civis e ferem 70

Fontes policiais detalharam que foram as milícias dos rebeldes houthis que atacaram a cidade, que está nas mãos de forças tribais

Carro com rebeldes Houthis: suas forças bombardearam de forma "indiscriminada" bairros residenciais de Taiz e saquearam alimentos e remédios (Khaled Abdullah/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 21 de outubro de 2015 às 13h59.

Sana - Pelo menos 14 civis morreram nesta quarta-feira e outros 70 ficaram feridos em vários bombardeios com mais de 25 foguetes Katyusha contra bairros residenciais na cidade de Taiz, no centro do Iêmen , disseram fontes de segurança e médicas à Agência Efe.

Os corpos dos mortos e os feridos foram transferidos a quatro hospitais no centro da cidade.

Fontes policiais detalharam que foram as milícias dos rebeldes houthis que atacaram a cidade, que está nas mãos de forças tribais, leais ao presidente Abdo Rabbo Mansour Hadi.

Residentes de Taiz disseram à Efe que os ataques aéreos estavam dirigidos contra o mercado local de hortaliças, e contra as ruas de Al Tahrir, Ao Kauzar, Al Qarshi, a praça de Al Huriya e o bairro 26 de setembro.

Segundo eles, as milícias dos houthis bombardearam a cidade desde o monte de Al Amn, que é uma das montanhas que dá vista para Taiz.

Alguns ativistas iemenitas publicaram em diferentes redes sociais fotografias de corpos de civis e afirmaram serem das vítimas dos bombardeios em uma das ruas da cidade.

A organização Human Rights Watch (HRW) denunciou hoje que os rebeldes houthis e suas forças aliadas bombardearam de forma "indiscriminada" bairros residenciais de Taiz e saquearam alimentos e remédios destinados aos civis.

"As forças houthis devem tomar todas as medidas possíveis para minimizar o dano aos civis, pôr fim ao confisco ilegal de bens essenciais da população civil e punir os responsáveis pelos ataques ilegais", destacou a HRW.

O conflito no Iêmen recrudesceu após a intervenção em março da coalizão árabe-muçulmana, liderada pela Arábia Saudita, em apoio a Hadi contra os houthis.

Segundo organizações humanitárias e dados das Nações Unidas, mais de 4.900 pessoas morreram na guerra civil do Iêmen.

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Os corpos dos mortos e os feridos foram transferidos a quatro hospitais no centro da cidade.

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Residentes de Taiz disseram à Efe que os ataques aéreos estavam dirigidos contra o mercado local de hortaliças, e contra as ruas de Al Tahrir, Ao Kauzar, Al Qarshi, a praça de Al Huriya e o bairro 26 de setembro.

Segundo eles, as milícias dos houthis bombardearam a cidade desde o monte de Al Amn, que é uma das montanhas que dá vista para Taiz.

Alguns ativistas iemenitas publicaram em diferentes redes sociais fotografias de corpos de civis e afirmaram serem das vítimas dos bombardeios em uma das ruas da cidade.

A organização Human Rights Watch (HRW) denunciou hoje que os rebeldes houthis e suas forças aliadas bombardearam de forma "indiscriminada" bairros residenciais de Taiz e saquearam alimentos e remédios destinados aos civis.

"As forças houthis devem tomar todas as medidas possíveis para minimizar o dano aos civis, pôr fim ao confisco ilegal de bens essenciais da população civil e punir os responsáveis pelos ataques ilegais", destacou a HRW.

O conflito no Iêmen recrudesceu após a intervenção em março da coalizão árabe-muçulmana, liderada pela Arábia Saudita, em apoio a Hadi contra os houthis.

Segundo organizações humanitárias e dados das Nações Unidas, mais de 4.900 pessoas morreram na guerra civil do Iêmen.

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