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Bombardeios dos EUA matam 60 talibãs no sul do Afeganistão

Cabul -- Cerca de 60 talibãs morreram em dois bombardeios realizados por aviões dos Estados Unidos na estratégica província de Helmand, no sul do Afeganistão, onde os insurgentes iniciaram há meses uma grande ofensiva. Fontes oficiais informaram neste sábado à Agência Efe que os ataques ocorreram no distrito de Marjah, como parte da operação de […]

Super Hornet F/A-18F voa após conduzir missão de bombardeio contra o IE na Síria (REUTERS/Mass Communication Specialist 3rd Class Brian Stephens/U.S. Navy)
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Da Redação

Publicado em 26 de março de 2016 às 11h20.

Cabul -- Cerca de 60 talibãs morreram em dois bombardeios realizados por aviões dos Estados Unidos na estratégica província de Helmand, no sul do Afeganistão , onde os insurgentes iniciaram há meses uma grande ofensiva.

Fontes oficiais informaram neste sábado à Agência Efe que os ataques ocorreram no distrito de Marjah, como parte da operação de apoio à campanha terrestre realizada pelas tropas afegãs.

O primeiro dos bombardeios ocorreu na manhã da sexta-feira e teve como alvo um campo de treinamento dos insurgentes, onde 50 talibãs morreram e oito ficaram feridos, segundo o porta-voz do governo da província de Helmand, Omar Zwak.

Horas depois, outro ataque aéreo contra um segundo local de treinamento no mesmo distrito matou mais dez insurgentes, informou um dos porta-vozes do Exército do Afeganistão, Rasoul Zazai.

O avanço dos talibãs em Helmand ameaça a segurança da capital da província, Lashkargah, na divisa com o distrito de Marjah. Há cerca de quatro meses, os rebeldes chegaram a controlar parte da cidade, em sua maior conquista militar dos últimos anos.

As tropas afegãs estão deixando os postos de controle das regiões mais inseguras da província para reforçar suas principais bases com o objetivo de reduzir as baixas e aumentar a capacidade de ataque.

A estratégica Helmand, chave no cultivo de papoula, matéria-prima do ópio e da heroína, e uma das principais fontes de financiamento dos insurgentes, é a província com mais territórios controlados pelos talibãs - cinco dos 14 distritos.

Além disso, os rebeldes dominam quase um terço do território do país, a maior extensão controlada desde a queda do regime talibã após a invasão americana em 2001, de acordo com um recente relatório do Inspetor Especial para a Reconstrução do Afeganistão.

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Cabul -- Cerca de 60 talibãs morreram em dois bombardeios realizados por aviões dos Estados Unidos na estratégica província de Helmand, no sul do Afeganistão , onde os insurgentes iniciaram há meses uma grande ofensiva.

Fontes oficiais informaram neste sábado à Agência Efe que os ataques ocorreram no distrito de Marjah, como parte da operação de apoio à campanha terrestre realizada pelas tropas afegãs.

O primeiro dos bombardeios ocorreu na manhã da sexta-feira e teve como alvo um campo de treinamento dos insurgentes, onde 50 talibãs morreram e oito ficaram feridos, segundo o porta-voz do governo da província de Helmand, Omar Zwak.

Horas depois, outro ataque aéreo contra um segundo local de treinamento no mesmo distrito matou mais dez insurgentes, informou um dos porta-vozes do Exército do Afeganistão, Rasoul Zazai.

O avanço dos talibãs em Helmand ameaça a segurança da capital da província, Lashkargah, na divisa com o distrito de Marjah. Há cerca de quatro meses, os rebeldes chegaram a controlar parte da cidade, em sua maior conquista militar dos últimos anos.

As tropas afegãs estão deixando os postos de controle das regiões mais inseguras da província para reforçar suas principais bases com o objetivo de reduzir as baixas e aumentar a capacidade de ataque.

A estratégica Helmand, chave no cultivo de papoula, matéria-prima do ópio e da heroína, e uma das principais fontes de financiamento dos insurgentes, é a província com mais territórios controlados pelos talibãs - cinco dos 14 distritos.

Além disso, os rebeldes dominam quase um terço do território do país, a maior extensão controlada desde a queda do regime talibã após a invasão americana em 2001, de acordo com um recente relatório do Inspetor Especial para a Reconstrução do Afeganistão.

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