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Explosões de carro-bomba matam 39 pessoas em Bagdá

Dez explosões de carros-bomba mataram pelo menos 39 pessoas na capital do Iraque nesta segunda-feira, disseram a polícia e fontes médicas

As tensões sectárias no Iraque e toda a região têm sido inflamadas pela guerra civil na Síria, onde principalmente rebeldes muçulmanos sunitas lutam para derrubar o presidente Bashar al-Assad (AFP)
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Da Redação

Publicado em 24 de junho de 2013 às 17h55.

Bagdá - Dez explosões de carros-bomba mataram pelo menos 39 pessoas na capital do Iraque nesta segunda-feira, disseram a polícia e fontes médicas.

No bairro central de Karada, dois carros-bomba estacionados explodiram, matando pelo menos oito pessoas, e outros dois veículos foram detonados simultaneamente perto de um mercado no distrito ocidental da Jihad, matando oito.

A violência tem aumentado no Iraque nos últimos meses, com mais de mil pessoas mortas apenas em maio, tornando-se o mês mais mortal desde o derramamento de sangue sectário de 2006-07.

Os insurgentes, incluindo a filial iraquiana da Al Qaeda, têm recuperado terreno e recrutas da minoria sunita do país, que se sente marginalizada desde a invasão liderada pelos Estados Unidos que derrubou o ex-ditador Saddam Hussein e fortaleceu a maioria xiita.

As tensões sectárias no Iraque e toda a região têm sido inflamadas pela guerra civil na Síria, onde principalmente rebeldes muçulmanos sunitas lutam para derrubar o presidente Bashar al-Assad, cuja minoria alauíta deriva do islamismo xiita.

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Bagdá - Dez explosões de carros-bomba mataram pelo menos 39 pessoas na capital do Iraque nesta segunda-feira, disseram a polícia e fontes médicas.

No bairro central de Karada, dois carros-bomba estacionados explodiram, matando pelo menos oito pessoas, e outros dois veículos foram detonados simultaneamente perto de um mercado no distrito ocidental da Jihad, matando oito.

A violência tem aumentado no Iraque nos últimos meses, com mais de mil pessoas mortas apenas em maio, tornando-se o mês mais mortal desde o derramamento de sangue sectário de 2006-07.

Os insurgentes, incluindo a filial iraquiana da Al Qaeda, têm recuperado terreno e recrutas da minoria sunita do país, que se sente marginalizada desde a invasão liderada pelos Estados Unidos que derrubou o ex-ditador Saddam Hussein e fortaleceu a maioria xiita.

As tensões sectárias no Iraque e toda a região têm sido inflamadas pela guerra civil na Síria, onde principalmente rebeldes muçulmanos sunitas lutam para derrubar o presidente Bashar al-Assad, cuja minoria alauíta deriva do islamismo xiita.

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