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Bomba caseira deixa 5 crianças mortas em escola da Somália

''Foi uma explosão muito forte, ouvida em toda a cidade. Achamos que a explosão partiu de um objeto que as crianças estavam brincando no colégio'', disse Alasow


	País africano está imerso em um processo para assegurar sua transição política
 (Mustafa Abdi/AFP)

País africano está imerso em um processo para assegurar sua transição política (Mustafa Abdi/AFP)

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Da Redação

Publicado em 27 de agosto de 2012 às 18h34.

Mogadíscio - Cinco crianças morreram e outras dez ficaram feridas em uma escola religiosa da Somália após a explosão de uma bomba, informou nesta segunda-feira o governador da região do Shabelle Medio, Abdi Jinow Alasow, que ressaltou que as vitimas poderiam estar brincando com um explosivo caseiro.

''Foi uma explosão muito forte, ouvida em toda a cidade. Achamos que a explosão partiu de um objeto que as crianças estavam brincando no colégio'', acrescentou Alasow.

Segundo o governador, devido à falta de hospitais na cidade de Balad, onde a explosão ocorreu, as crianças em estado grave estão tendo acesso a todas as estruturas disponíveis.

''Quando os estudantes ouviram a explosão e viram seus colegas mortos, ficaram impactados e alguns deles chegaram a correr para suas casas'', disse à agência Efe Ayan Dahir, um morador de Balad, que precisou que havia mais de 30 crianças no colégio no momento da explosão.

As tropas da Missão da União Africana na Somália (AMISOM) e o Exército da Somália reassumiram o controle de Balad no final do mês de junho. Até então, a região era dominada pelos radicais islâmicos do Al Shabab.

Os fundamentalistas combatem às forças aliadas desde 2006 para instaurar um Estado muçulmano de corte wahhabista no país, sendo que a Somália vive em um estado de guerra civil e caos desde 1991, quando o ditador Mohammed Siad Barre foi deposto.

De maneira paralela à luta militar contra Al Shabab, o país africano está imerso em um processo para assegurar sua transição política, a qual deveria ter sido finalizada no último dia 20 de agosto com a escolha de um novo presidente. 

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