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Bolsonaro pode ser notificado pela corregedoria ainda hoje

Quatro representações foram abertas contra o deputado do PP, por quebra de decoro parlamentar

Deputado Jair Bolsonaro: corregedor do caso será do mesmo partido, o PP (Agência Brasil)
DR

Da Redação

Publicado em 5 de abril de 2011 às 12h08.

Brasília - O deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) poderá ser notificado ainda hoje (5) nos processos a que responde na Corregedoria da Câmara por quebra de decoro parlamentar. Quatro representações foram abertas contra o deputado que terá de dar explicações a respeito de declarações dadas a um programa de TV, na semana passada.

Durante o programa, em resposta à cantora Preta Gil que perguntou o que ele faria caso um filho tivesse envolvimento amoroso com uma mulher negra, o deputado respondeu: “não vou discutir promiscuidade. Eu não corro esse risco e meus filhos foram muito bem-educados e não viveram em ambiente como lamentavelmente é o teu”. Bolsonaro disse ainda que “não viajaria em avião pilotado por cotistas nem aceitaria ser operado por médico [ex-cotista]”.

A representação aberta pela Comissão de Direitos Humanos da Câmara foi assinada por 19 parlamentares. Além dessa, ainda foram apresentadas representações assinadas pela Secretaria de Promoção da Igualdade Racial, pelo deputado Edson Santos (PT-RJ) e pelo deputado Luiz Alberto (PT-BA). Outra representação, protocolada pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), deve chegar à corregedoria ainda hoje. Todas estão apensadas – tramitam como um documento só – e pedem que o parlamentar perca o mandato sob a acusação de racismo.

Depois de notificado, o deputado terá de apresentar sua defesa. Em seguida, o corregedor, deputado Eduardo da Fonte (PP-PE), apresentará relatório que poderá ser encaminhado ao Conselho de Ética.

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Brasília - O deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) poderá ser notificado ainda hoje (5) nos processos a que responde na Corregedoria da Câmara por quebra de decoro parlamentar. Quatro representações foram abertas contra o deputado que terá de dar explicações a respeito de declarações dadas a um programa de TV, na semana passada.

Durante o programa, em resposta à cantora Preta Gil que perguntou o que ele faria caso um filho tivesse envolvimento amoroso com uma mulher negra, o deputado respondeu: “não vou discutir promiscuidade. Eu não corro esse risco e meus filhos foram muito bem-educados e não viveram em ambiente como lamentavelmente é o teu”. Bolsonaro disse ainda que “não viajaria em avião pilotado por cotistas nem aceitaria ser operado por médico [ex-cotista]”.

A representação aberta pela Comissão de Direitos Humanos da Câmara foi assinada por 19 parlamentares. Além dessa, ainda foram apresentadas representações assinadas pela Secretaria de Promoção da Igualdade Racial, pelo deputado Edson Santos (PT-RJ) e pelo deputado Luiz Alberto (PT-BA). Outra representação, protocolada pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), deve chegar à corregedoria ainda hoje. Todas estão apensadas – tramitam como um documento só – e pedem que o parlamentar perca o mandato sob a acusação de racismo.

Depois de notificado, o deputado terá de apresentar sua defesa. Em seguida, o corregedor, deputado Eduardo da Fonte (PP-PE), apresentará relatório que poderá ser encaminhado ao Conselho de Ética.

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