Boicote da oposição e protestos marcam eleição no Kuwait
Manifestantes criticaram novas regras eleitorais, afirmando que elas distorcem os resultados em prol dos candidatos governistas
Da Redação
Publicado em 1 de dezembro de 2012 às 12h39.
Kuwait - Os kuwaitianos votaram neste sábado numa eleição parlamentar ofuscada por boicote da oposição, protestos contra a mudança nas regras de votação e uma crise política no país produtor de petróleo, aliado político dos EUA.
Essa é a segunda eleição este ano no país do Golfo Pérsico, onde houve queda de uma série de parlamentos, devido ao peso de uma luta de poder entre seus membros e o gabinete nomeado pelo primeiro-ministro, que é escolhido pelo emir governante.
Dezenas de milhares de kuwaitianos compareceram à manifestação na sexta-feira, incitando as pessoas a não votarem, em protesto contra uma mudança nas regras eleitorais, que eles dizem que vai distorcer os resultados a favor dos candidatos pró-governo.
O emir Sheikh Sabah al-Ahmad al-Sabah usou poderes emergenciais em outubro para cortar o número de votos por cidadão de quatro, para um, dizendo que seu decreto consertaria um sistema falho e manteria a segurança e estabilidade.
A oposição, que é formada por legisladores islâmicos tribais e liberais, bem como grupos de jovens, diz que as novas regras de votação são uma tentativa de deturpar os resultados da eleição parlamentar a favor dos candidatos pró-governo.
"É necessário que haja um decreto para tirar o país da crise em que está," disse o funcionário público Khaled Nouri, de 51 anos, depois de votar em um distrito sofisticado da capital. "A roda do desenvolvimento precisa continuar a girar." Figuras da oposição se negaram a votar por causa da mudança das regras de votação determinadas pelo emir, cuja família está no poder há 250 anos e domina o gabinete. De acordo com as novas regras, cada eleitor escolhe apenas um candidato, em vez de quatro, uma mudança que a oposição diz que vai impedir que seus candidatos mantenham a maioria que tinham na última votação.
No passado, os candidatos apelavam para que seus partidários dessem votos adicionais para seus aliados. Eles dizem que essas filiações informais são cruciais devido a uma proibição a partidos políticos.
"O antigo sistema era injusto para algumas pessoas", disse Dalal al Aboud, de 28 anos, num local de votação em um subúrbio na periferia da Cidade do Kuwait.
Kuwait - Os kuwaitianos votaram neste sábado numa eleição parlamentar ofuscada por boicote da oposição, protestos contra a mudança nas regras de votação e uma crise política no país produtor de petróleo, aliado político dos EUA.
Essa é a segunda eleição este ano no país do Golfo Pérsico, onde houve queda de uma série de parlamentos, devido ao peso de uma luta de poder entre seus membros e o gabinete nomeado pelo primeiro-ministro, que é escolhido pelo emir governante.
Dezenas de milhares de kuwaitianos compareceram à manifestação na sexta-feira, incitando as pessoas a não votarem, em protesto contra uma mudança nas regras eleitorais, que eles dizem que vai distorcer os resultados a favor dos candidatos pró-governo.
O emir Sheikh Sabah al-Ahmad al-Sabah usou poderes emergenciais em outubro para cortar o número de votos por cidadão de quatro, para um, dizendo que seu decreto consertaria um sistema falho e manteria a segurança e estabilidade.
A oposição, que é formada por legisladores islâmicos tribais e liberais, bem como grupos de jovens, diz que as novas regras de votação são uma tentativa de deturpar os resultados da eleição parlamentar a favor dos candidatos pró-governo.
"É necessário que haja um decreto para tirar o país da crise em que está," disse o funcionário público Khaled Nouri, de 51 anos, depois de votar em um distrito sofisticado da capital. "A roda do desenvolvimento precisa continuar a girar." Figuras da oposição se negaram a votar por causa da mudança das regras de votação determinadas pelo emir, cuja família está no poder há 250 anos e domina o gabinete. De acordo com as novas regras, cada eleitor escolhe apenas um candidato, em vez de quatro, uma mudança que a oposição diz que vai impedir que seus candidatos mantenham a maioria que tinham na última votação.
No passado, os candidatos apelavam para que seus partidários dessem votos adicionais para seus aliados. Eles dizem que essas filiações informais são cruciais devido a uma proibição a partidos políticos.
"O antigo sistema era injusto para algumas pessoas", disse Dalal al Aboud, de 28 anos, num local de votação em um subúrbio na periferia da Cidade do Kuwait.